Agora, alguns padres estão realizando exorcismos pelo celular

Graças a avanços na telecomunicação, mais pessoas estão começando a trabalhar remotamente, incluindo exorcistas católicos. “Existem padres que conduzem exorcismos em seus celulares. Isso é possível graças a Jesus”, o cardeal Ernest Simoni, um padre albanês que foi preso e torturado por décadas por se recusar a renunciar à sua fé, disse em uma conferência […]

Graças a avanços na telecomunicação, mais pessoas estão começando a trabalhar remotamente, incluindo exorcistas católicos.

“Existem padres que conduzem exorcismos em seus celulares. Isso é possível graças a Jesus”, o cardeal Ernest Simoni, um padre albanês que foi preso e torturado por décadas por se recusar a renunciar à sua fé, disse em uma conferência no Vaticano, nesta segunda-feira (16). Simoni realizou exorcismos por anos depois de sua soltura. “Eles me ligam, e nós conversamos, e é assim que faço”, Simoni contou à Reuters. Ele acrescentou que lê preces de exorcismo em latim, sem reduzir a fórmula da prática feita pessoalmente.

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O professor Giuseppe Ferrari, que ajudou a organizar o curso de uma semana sobre exorcismos no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum, em Roma, demonstrou preocupação se um padre fazendo um exorcismo no telefone conseguiria lidar com a reação física violenta da expulsão de demônios. “Padres rezam com as pessoas no telefone para acalmá-las, mas se você não está lá, não pode controlar os aspectos físicos”, disse, segundo o Telegraph. “Alguns exorcistas dizem que é eficaz. Se é ortodoxo ou correto, não consigo dizer.” Padres supostamente disseram que aqueles possuídos por demônios têm força super-humana e “vomitam unhas e cacos de vidro” durante o ritual.

Mas a motivação por trás dos exorcismos à distância não é inerentemente nascida do desejo de conveniência. Apenas existe uma maior demanda. Na Itália, por exemplo, meio milhão de pessoas solicitaram exorcismos nos últimos dez anos, de acordo com o Telegraph, o que é triplo do número anterior. O padre britânico Anthony Barratt, de Nova York, culpa em parte a internet.

“A demanda está crescendo, com certeza”, disse o padre Barrat ao Telegraph. “Acho que é em parte por causa da internet, o que torna o [Satanismo] tão acessível. Filmes e programas de televisão também são um fator. Existe um fascínio pelo assunto.”

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