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Para universitários, Kindle está longe de substituir livros de verdade

Estudantes da Universidade de Princeton que participam do projeto piloto do Kindle DX, leitor de e-books da Amazon, têm diversas reclamações quanto ao aparelho. Eles dizem que é muito difícil fazer anotações e "interagir" com o texto. O estudante Aaron Horvath explica isso muito bem:

Estudantes da Universidade de Princeton que participam do projeto piloto do Kindle DX, leitor de e-books da Amazon, têm diversas reclamações quanto ao aparelho. Eles dizem que é muito difícil fazer anotações e "interagir" com o texto. O estudante Aaron Horvath explica isso muito bem:

Eu odeio soar como um luddita, mas esta tecnologia é uma suposta ferramenta acadêmica muito ruim. Ele é desajeitado, lento e muito difícil de operar. A maior parte do meu aprendizado vem da interação física com o texto: marcar páginas com marcadores, destacar trechos com marcador de texto, arrancar páginas, colar post-its e outras marcações que representam a importância de certos trechos — sem mencionar notas nas margens, de onde vêm a maior parte das ideias para meus trabalhos, e onde ocorre a interação com o material. Tudo isso se perdeu, e se não sumiu ficou lento demais para acompanhar meus pensamentos, e as "funcionalidades" acabaram ficando inúteis.

Putz! E a Amazon esperava que o enorme Kindle DX fosse um sucesso entre universitários. Outras reclamações incluem o fato de que a ausência de números fixos de página torna muito difícil fazer citações, e o fato de que é necessário carregar a bateria para o Kindle funcionar. Parece que livros-texto físicos vão continuar existindo por mais algum tempo, hein? [Daily Princetonian via Engadget]

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