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Parabéns, Voyager 2: a sonda de 35 anos chega ao espaço interestelar

Semana passada, a Voyager 2 se tornou a espaçonave da NASA com maior tempo de uso, e esta semana, ela comemora seus 35 anos de existência. E nesse tempo, como ela viajou! A sonda Voyager 2 foi lançada ao espaço em 20 de agosto de 1977. Ela está a 15 bilhões de quilômetros do Sol, […]

Semana passada, a Voyager 2 se tornou a espaçonave da NASA com maior tempo de uso, e esta semana, ela comemora seus 35 anos de existência. E nesse tempo, como ela viajou!

A sonda Voyager 2 foi lançada ao espaço em 20 de agosto de 1977. Ela está a 15 bilhões de quilômetros do Sol, muito mais longe que a Terra: a nave está nos limites do Sistema Solar.

À medida que a sonda segue rumo ao espaço interestelar, cientistas poderão entender melhor o que existe além do nosso sistema solar. Em particular, eles preveem que a direção do campo magnético vai mudar quando a Voyager 2 sair da influência do Sol.

A nave tem uma gêmea, a Voyager 1, lançada 16 dias depois, também em 1977. Ela é conhecida por capturar a imagem da Terra como um Pálido Ponto Azul. A sonda está a 18 bilhões de quilômetros do Sol.

A missão atual das sondas Voyager é chegar o mais longe possível, mas expedições anteriores descobriram inúmeros dados interessantes sobre nossos planetas vizinhos. De acordo com a NASA:

As descobertas notáveis da Voyager 2 incluem o enigmático fluxo hexagonal na região do polo norte de Saturno, os polos magnéticos inclinados de Urano e Netuno, e os gêiseres de Tritão, lua congelada de Netuno.

Apesar de ser lançada depois, a Voyager 1 chegou a Júpiter e Saturno antes da Voyager 2, vendo primeiro os vulcões da lua Io de Júpiter, a natureza estranha do anel externo de Saturno, e a vasta atmosfera nebulosa da lua Tritão, de Saturno. A Voyager 1 também obteve a última imagem da missão: a foto de família do sistema solar, que mostra nossa Terra como um pálido ponto azul.

Lembre que as naves usam a mesma tecnologia de 35 anos atrás: para explorar o espaço, isso é um feito e tanto. A NASA estima que as duas sondas terão energia elétrica o bastante para coletarem dados – e enviarem tudo à Terra – até 2020, talvez até 2025. Boa viagem! [NASA via The Atlantic]

Imagem via NASA/JPL

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