Patrulheiro que começou incêndio em “chá de revelação” vai ter de pagar US$ 220 mil

Um agente de patrulha da fronteira do Arizona, nos Estados Unidos, começou um incêndio florestal durante um “chá revelação” que envolveu armas de fogo e explosivos. Provavelmente esse foi um dos chás de revelação mais caros da história. Dennis Dickey estava de folga quando celebrava a revelação do sexo do seu filho em uma propriedade […]

Um agente de patrulha da fronteira do Arizona, nos Estados Unidos, começou um incêndio florestal durante um “chá revelação” que envolveu armas de fogo e explosivos. Provavelmente esse foi um dos chás de revelação mais caros da história.

Dennis Dickey estava de folga quando celebrava a revelação do sexo do seu filho em uma propriedade privada, próxima a Madera Canyon, em abril de 2017, conforme relata o Arizona Daily Star.

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Um agente florestal escreveu em uma declaração judicial que Dickey atirou em um alvo com explosivo Tannerite. A cor do pó que explodiu tinha como objetivo relevar o gênero do bebê — azul para garoto, e rosa para garota. Este método peculiar ganhou certa notoriedade entre os entusiastas de armas no EUA, e no YouTube é possível ver várias celebrações em que o alvo explosivo é utilizado.

A área estava sob alerta de incêndio, conforme o chefe dos bombeiros de Green Valley disse ao Daily Star. De acordo com o depoimento, a explosão colorida iniciou uma queimada e Dickey imediatamente reportou o incêndio, admitindo que foi ele mesmo quem começou.

O incêndio acabou se espalhando para uma área de 190 km² ao longo de uma semana e exigiu o trabalho de quase 800 bombeiros. Segundo um comunicado do Departamento da Justiça, o incêndio causou um prejuízo de US$ 8,2 milhões. Felizmente, não foram registrados feridos ou edificações danificadas.

Dickey se declarou culpado na última sexta-feira (26) por ter causado um incêndio, informa o Daily Star. Ele foi condenado a pagar US$ 220 mil e deverá ficar por cinco anos em liberdade condicional. “Foi um acidente”, disse Dickey ao juiz, segundo o Daily Star. “Me sinto péssimo por isso. Provavelmente foi um dos piores dias da minha vida.”

O advogado de Dickey, Sean Chapman, disse ao Daily Star que ele acredita que seu cliente vai continuar em seu trabalho como agente de patrulhamento de fronteiras.

[Arizona Daily StarDepartamento da Justiça dos EUA]

Imagem mostra incêndio no Arizona em 2002. Crédito: Getty Images

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