Pebble promete manter relógios inteligentes funcionando até 2018

Após ser comprada pela Fitbit, Pebble descontinuou seus produtos, mas garantiu a manutenção dos serviços por mais um ano.

A Pebble está morta. Na semana passada, a empresa acertou a venda dos seus ativos para a empresa de monitoramento fitness Fitbit. Os relógios da marca não vão mais ser vendidos, as garantias foram terminadas, e acessórios só vão ser vendidos por terceiros. Mas a Pebble agora se comprometeu a não desativar os servidores que mantém os apps do relógio funcionando até 2018.

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Os relógios Pebble, assim como diversos dispositivos inteligentes, dependen de servidores na nuvem para funcionar. Os apps da Pebble não rodam a partir do relógio, e sim conversam com o app Pebble no iOS ou Android, que por sua vez conversa com os servidores mantidos pela Pebble. Com o fim da Pebble, havia uma possibilidade real de que a Fitbit simplesmente desligasse esses servidores, matando apps e os serviços principais do relógio. Já vimos isso acontecer no caso do Revolv Smart Hub, que foi descontinuado depois da venda da fabricante original para o Google.

Em seu blog de desenvolvimento, a Pebble disse que a Fitbit está comprometida a manter tudo funcionando até 2018:

A Fitbit vai fazer o que precisar para manter o software e os serviços Pebble funcionando durante 2017. Para deixar claro, ninguém nesta recém-formada equipe planeja fazer os relógios Pebble pararem de funcionar. O Pebble SDK, CloudPebble, Timeline APIs, disponibilidade de firmware, apps móveis, portal de desenvolvedores, e appstore do Pebble são todos elementos do ecossistema Pebble que vão permanecer em serviço nesse momento. Os desenvolvedores Pebble são bem-vindos para continuar criando e atualizando apps. Usuários de produtos Pebble são livres para continuar aproveitando seus relógios.

Isso significa que seus apps devem continuar funcionando – a não ser que algo mude nas formas como esses apps funcionam, o que considerando quão rápido as coisas mudam pode acontecer antes do que você imagina.

Em relação aos apps móveis Pebble existentes, a companhia diz que vai continuar trabalhando para que eles não dependam de servidores na nuvem, o que pode manter alguns recursos funcionando até além de 2017.

A Pebble também disse que os recursos Pebble Health não devem ser impactados pela aquisição pela Fitbit porque eles conversam diretamente com o HealthKit no iOS e com o Google Fit no Android. Isso parece ser ótimo, mas não dá para garantir que a funcionalidade vai ser perfeita por muito tempo, já que basta uma mudança por parte de Google e Apple na forma como o software funciona e a Pebble não vai soltar uma atualização para isso.

No fim das contas, os usuários de dispositivos Pebble ganharam um ano para aproveitar o gadget antes dele parar de funcionar direito.

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