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Pesquisa aponta que em 2011 diminuiu o interesse de desenvolvedores no Android

A Distimo, empresa de estatísticas para aplicativos móveis, liberou um relatório (bem) pago do estado das lojas de apps em 2011. O estudo acompanhou a evolução das sete principais lojas do gênero durante o ano e, nos resultados, trouxe várias obviedades e poucas surpresas, mas deu números mais consistentes a algumas suspeitas. Ah, e, mais uma […]

A Distimo, empresa de estatísticas para aplicativos móveis, liberou um relatório (bem) pago do estado das lojas de apps em 2011. O estudo acompanhou a evolução das sete principais lojas do gênero durante o ano e, nos resultados, trouxe várias obviedades e poucas surpresas, mas deu números mais consistentes a algumas suspeitas. Ah, e, mais uma vez, como a App Store é mais rentável que o Android Market, mesmo que você isole apenas o mercado de apps para iPad.

A App Store do iPhone gera quatro vezes o faturamento do Android Market. A do iPad, o dobro. Não é à toa que desenvolvedores do mundo inteiro dão preferência ao iOS e a declaração de Eric Schmidt, de que em seis meses o Android será a plataforma primária no desenvolvimento móvel, soou tão mal. É difícil competir com um ecossistema saudável cheio de gente disposta a pagar. No Android, é tudo culpa da fragmentação? Ou entra a questão da disposição dos usuários aí? A facilidade de pirataria é realmente um entrave?

São perguntas difíceis e talvez a melhor resposta seja: é um pouquinho de cada problema. A Flurry, outra empresa que atua na mesma área da Distimo, atribui à falta de uma forma de pagamento fácil e atrelada à conta do usuário desde o início da experiência de uso o baixo faturamento na plataforma — muita gente só cadastrou o cartão no Google Wallet com as promoções recentes. No iOS, o usuário é convidado a atrelar seu cartão de crédito no ato do registro, o que torna a venda de aplicativos mais tentadora e impulsiva depois. Num estudo semelhante ao da Distimo publicado dia desses, a Flurry constatou que para cada US$ 1 que o iOS gera, o Android só faz US$ 0,24. No decorrer do ano, o interesse dos desenvolvedores na plataforma do Google caiu, de 37% no primeiro trimestre para 27% no fim do ano.

Voltando à Distimo, o relatório ainda demonstra algumas tendências como a dos aplicativos freemium, que já respondem por 50% e 65% dos top 200 da App Store e Android Market, respectivamente; a força do Windows Phone em games — mesmo com pouco mais de 30 mil apps, o sistema já é o terceiro na oferta de jogos; e o crescimento da China na participação em downloads/compras na App Store, em novembro o dobro (30%) do que representava em janeiro (18%). E traz também um compilado dos aplicativos mais baixados no geral, considerando todas as plataformas. Chamou-e a atenção o Google Maps (quinto) e iBooks (sexto), únicos disponíveis em um só sistema. E, sim, você adivinhou: Angry Birds ficou em primeiro lugar e suas variantes, Rio e Seasons, ainda abocanharam o quarto e sétimo lugares. Há mais gráficos bonitos no [TechCrunch].

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