Buzz Aldrin tem um plano para levar o homem a Marte

Aos 85 anos, Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua, tem um ambicioso plano para viabilizar a chegada de outros humanos a Marte.

Todo mundo parece querer ir para Marte hoje em dia. Buzz Aldrin, uma figura lendária do espaço no passado, pode ser responsável por conseguir isso.

É isso mesmo: Aldrin, o astronauta da Apollo conhecido por andar na Lua em 1969, também quer enviar humanos para a Marte. Ele tem um plano para isso, e agora, um instituto universitário. O Instituto Espacial Buzz Aldrin foi inaugurado no Instituto de Tecnologia da Flórida (FIT, na sigla em inglês), nos EUA, e tem como objetivo “apoiar desenvolvimento comercial e internacional de recursos lunares para dar suporte a uma possível colônia em Marte.” Aldrin será um consultor sênior do corpo docente.

Como muitos outros humanos com inclinações cósmicas, Aldrin, que tem doutorado em astronauta no MIT, passou algumas décadas sonhando com Marte. Ele começou a elaborar seu “plano mestre” para um sistema de aeronaves com órbitas cíclicas permanentes entre a Terra e Marte em 1985. Ao longo dos anos, ele refinou e expandiu o conceito. Agora chamado “Caminhos cíclicos para ocupar Marte,” o plano ambicioso de Aldrin vai primeiro levar humanos para algumas luas e asteroides que orbitam Marte, e, depois, para a superfície do planeta.

“Estou animado com a parceria com o FIT”, disse Aldrin na cerimônia de inauguração. “Tenho orgulho do meu tempo na NASA com os programas Gemini 12 e Apollo 11, mas espero ser lembrado por minhas contribuições para o futuro. O FIT vai ter participação fundamental no meu legado e no Caminhos Cíclicos para Ocupar Marte. Vocês ainda não viram nada!”

Ouvir um homem de 85 anos falar com tanta energia sobre seu plano para enviar humanos para Marte devia nos fazer sentir vergonha. Se tivéssemos algumas dúzias de Aldrins no mundo, talvez já tivéssemos colônias espaciais em Marte. Agora, ao menos, podemos começar a tirar o atraso. [FIT News via Motherboard]

Imagem de topo: Buzz Aldrin na lua, via Wikimedia

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