Por dentro do processador Tegra 3, da Nvidia, e seu quinto núcleo secreto

Há um segredo não tão secreto sobre a iminente plataforma Tegra 3, da Nvidia, que em breve encontrará casa em vários aparelhos móveis: o processador quad-core tem um quinto núcleo para tarefas menos intensivas. Em um documento publicado pela Nvidia, a empresa oferece detalhes aprofundados sobre o Variable Symmetric Multiprocessing (vSMP). Em termos mais simples, […]

Há um segredo não tão secreto sobre a iminente plataforma Tegra 3, da Nvidia, que em breve encontrará casa em vários aparelhos móveis: o processador quad-core tem um quinto núcleo para tarefas menos intensivas.

Em um documento publicado pela Nvidia, a empresa oferece detalhes aprofundados sobre o Variable Symmetric Multiprocessing (vSMP). Em termos mais simples, o vSMP implantado no Kal-El não apenas otimiza as várias ações da CPU e do multitarefa para maior performance e menor consumo de energia, mas também carrega nas costas tarefas de fundo e atividades menos intensivas da CPU. Ações como sincronização e atualização em background, música tocando de fundo e vídeo tocando serão tarefas do quinto núcleo, que roda em 500 MHz e, assim, consome menos energia. Resumo: bateria com maior duração!

Todos os cinco núcleos do processador são CPUs ARM Cortex A9 idênticas e são ativadas e desativadas individualmente baseado no tanto de trabalho necessário. O núcleo “Companion” é transparente para o sistema operacional, diferente das arquiteturas atuais de Asynchronous SMP, o que significa que o SO e os aplicativos não sabem da existência do núcleo, mas tiram vantagem dele automaticamente. A estratégia elimina esforços significativos de software e requerimentos de código.

O controle lógico do Tegra 3 também tem o poder de ativar e desativar dinamicamente os núcleos, dependendo da carga de trabalho em qualquer situação, fazendo questão de não gastar nenhum pingo de energia dos núcleos não utilizados. Mas qual é a recompensa quantitativa da novidade?

A Nvidia rodou o benchmark Coremark usando o Tegra 3 em uma disputa contra os chipsets atuais do mercado, tais como o TI OMAP4 e o Qualcomm 8×60. Eles concluíram que, ao usar a mesma carga de trabalho, o Tegra 3 constumiu de duas a três vezes menos energia do que os concorrentes. Nos testes de alta performance, o Tegra 2 teve o dobro de velocidade usando menos energia.

Comparado ao chipset Tegra 2, o Tegra 3 usa 61% menos energia quando está exibindo vídeo e 34% menos energia durante atividades que envolvem jogos. Apesar de boa parte do trabalho dos aparelhos móveis ser feito pela GPU, os chipsets atuais não têm a habilidade de diminuir o consumo de energia em núcleos não utilizados, algo que o Tegra 3 promete fazer.

O que eu estou tentando dizer é que você pode ficar empolgado com este processador quad-core para dispositivos móveis sem precisar ficar com medo de esgotar sua bateria em poucas horas.

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