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Por US$ 499, Wikipad não é só mais um tablet Android; é um tablet Android gamer

Um tablet Android de 10,1″ com preço sugerido de US$ 499 parece a fórmula do fracasso, mas o Wikipad pode quebrar a regra. Ou, pelo menos, fracassar por motivos diversos dos seus pares mais… tradicionais. Ele é um tablet Android gamer, com controles e botões físicos. O nome engana — não tem nada a ver […]

Wikipad, tablet Android gamer.

Um tablet Android de 10,1″ com preço sugerido de US$ 499 parece a fórmula do fracasso, mas o Wikipad pode quebrar a regra. Ou, pelo menos, fracassar por motivos diversos dos seus pares mais… tradicionais. Ele é um tablet Android gamer, com controles e botões físicos.

O nome engana — não tem nada a ver com a Wikimedia. Com o início das vendas programado para o final de outubro, o Wikipad não é muito diferente do que temos no mercado. Suas configurações são padrões: chipset Tegra 3 rodando a 1,4 GHz, 1 GB de RAM, 16 GB de espaço interno (mais slot para cartão microSD), tela de 10,1″ com resolução de 1280×800. Há duas câmeras também, um frontal e outra traseira, e o grande diferencial: uma espécie de joystick “encaixável” na parte inferior do tablet que dá a ele controles similares aos do joystick do Xbox 360.

O Verge testou uma unidade ainda não finalizada e gostou dos resultados. Jogos que são ports de consoles, como Max Payne, ou que funcionem bem com joystick, como o FPS Dead Trigger, ficaram bem melhores com os controles físicos. O Wikipad oferece jogos de diversas fontes, frutos de parcerias: PlayStation Mobile (Sony), Tegra Zone (Nvidia), Google Play e GameStop. Já com Jelly Bean (Android 4.1), as animações 3D engraçadinhas são, ainda segundo o Sean Hollister, do Verge, bem suaves.

O grande desafio do Wikipad é o mesmo que o Ouya, outro dispositivo de jogos baseado em Android com uma grande pretensão, enfrenta: a adaptação de jogos para botões físicos e chegar a um público que se desenha como o meio termo entre os perfis hardcore e casual — tirando, claro, os entusiastas que vão instalar emuladores e ROMs e virar o sistema de cabeça para baixo. Não é uma coisa simples; afinal, a maioria dos dispositivos Android são manuseados pela tela e, dessa forma, a maioria dos desenvolvedores se concentra nessa forma de interação e quando um grande player tentou quebrar esse paradigma, não deu muito certo — o Xperia Play, da então Sony Ericsson, não causou o impacto que dele se esperava e já foi abandonado pela Sony. [Wikipad via The Verge]

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