Porque seus gadgets duram pouco – e por que as empresas estão mudando isto

Você talvez já saiba o que é obsolescência programada: ao reduzir a durabilidade de seus produtos, as empresas tentam fazer você consumir mais. Os exemplos são mais abundantes quando se trata de tecnologia: iPods com bateria de curta duração, impressoras com chip para “quebrar” o produto e smartphones não atualizados oficialmente. Felizmente, a obsolescência programada […]

Você talvez já saiba o que é obsolescência programada: ao reduzir a durabilidade de seus produtos, as empresas tentam fazer você consumir mais. Os exemplos são mais abundantes quando se trata de tecnologia: iPods com bateria de curta duração, impressoras com chip para “quebrar” o produto e smartphones não atualizados oficialmente. Felizmente, a obsolescência programada parece estar ficando para trás.

O Estadão explora o assunto nesta ótima reportagem. São vários os casos, mas o mais emblemático é o do primeiro iPod, em 2003. Depois de 18 meses, o iPod que o artista Casey Neistat comprou por US$500 parou de funcionar. A resposta da Apple? “Vale mais a pena comprar um iPod novo”. Então Neistat resolveu pichar os icônicos cartazes de propaganda do iPod, com a frase “a bateria não-substituível do iPod dura só 18 meses”. A ação foi divulgada em vídeo (assista-o aqui) e, por causa dele, a Apple foi processada em ação coletiva, fez acordo com os consumidores e criou um programa de substituição das baterias.

A reportagem também comenta os outros casos de obsolescência programada, como as travas eletrônicas em impressoras a jato de tinta e até mesmo lâmpadas feitas para durar pouco. Os casos são explorados pelo documentário The Light Bulb Conspiracy (A conspiração da lâmpada), da cineasta Cosima Dannoritzer. Ela explica em entrevista ao Estadão porque fez o filme, diz quem são os maiores culpados e sugere como podemos mudar a cultura consumista.

Mas as empresas estão mudando de atitude? Sim, um pouco. A cineasta diz que “há empresas vendendo produtos mais duráveis, convencendo seus consumidores de que esse é um bom investimento”. Alguns casos vão contra a obsolescência programada: por exemplo, na feira CES a Samsung apresentou Smart TVs com um kit para se manterem atualizadas, em vez de empurrar TVs novas com software novo. E fabricantes de smartphones – como HTC, Motorola e Samsung – querem reduzir os lançamentos em 2012.

Confira a reportagem para saber mais sobre a obsolescência programada, suas consequências para nós e o meio ambiente, e o que podemos fazer a respeito: [Estadão]

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