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Preço do bitcoin despenca depois de invasão a bolsa sul-coreana — e está 53% menor que em dezembro

Não está fácil para as pessoas que brincam com dinheiro imaginário. O bitcoin e outras criptomoedas despencaram no fim de semana depois de ser revelado que uma empresa sul-coreana de compra e venda da moeda, a Coinrail, havia sido hackeada. Aproximadamente US$ 42 bilhões de valor de mercado foram destruídos na liquidação, e o bitcoin […]

Não está fácil para as pessoas que brincam com dinheiro imaginário. O bitcoin e outras criptomoedas despencaram no fim de semana depois de ser revelado que uma empresa sul-coreana de compra e venda da moeda, a Coinrail, havia sido hackeada. Aproximadamente US$ 42 bilhões de valor de mercado foram destruídos na liquidação, e o bitcoin perdeu mais de 50% de seu valor desde dezembro.

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O bitcoin, a criptomoeda mais popular do mundo, atingiu uma alta recorde em dezembro de 2017, chegando a US$ 19.783,06. Atualmente, seu valor está em aproximadamente US$ 6.750, e dizer que o mercado tem estado volátil seria um eufemismo. O preço flutuou muito desde dezembro, como você pode ver no gráfico abaixo, feito pela CoinDesk.

Captura de tela: CoinDesk

Como aponta a Bloomberg News, uma das razões pelas quais as criptomoedas vêm caindo desde dezembro é que vários hackers ganharam manchetes. Quase US$ 500 milhões foram roubados de uma empresa japonesa chamada Coincheck em janeiro. E, embora a Coinrail, da Coreia do Sul, seja uma companhia relativamente pequena, as pessoas ainda estão negociando com receios de que o sistema de criptomoedas seja inerentemente suscetível a invasões. A Coinrail, qualquer que seja seu valor, diz que mantém 70% de sua criptomoeda em dispositivos que não estão conectados à internet, no que é chamado de “carteira fria”, dificultando o acesso dos hackers.

Outra coisa que assusta o mercado de criptomoedas no momento são as contínuas ameaças da China de reprimir o uso ilícito de criptomoedas, assim como as “ofertas iniciais de moedas”, as ICOs. Mas algumas empresas na China estão indo a todo vapor com a moda do bitcoin, já que empresas, como a chinesa Bitmain, mineradora de bitcoin e produtora de chips, com sede em Pequim, estão avaliadas em até US$ 40 bilhões.

O Departamento de Justiça dos EUA abriu uma investigação sobre a manipulação do mercado de criptomoedas em maio, juntando forças com a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities. Mas não está claro que tipo de ações as agências podem ter. O Google e o Facebook baniram os anúncios de criptomoedas em suas plataformas.

Onde isso deixa os entusiastas do Bitcoin para o segundo semestre de 2018? Ninguém sabe ao certo, é claro. Mas eles são iguais a qualquer outro negociador neste momento, se formos sinceros: investindo em dinheiro de Banco Imobiliário enquanto o mundo inteiro queima em torno deles.

Espero que você não tenha vendido sua casa para comprar bitcoins no auge do mercado em dezembro. Porque o dinheiro que você tinha naquela época valeria menos da metade disso agora.

[Bloomberg and Coinrail]

Imagem do topo: Getty

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