Em São Paulo, quem andar de patinete elétrico na calçada ou sem capacete será multado

Se você trabalha ou passa pela região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, sabe que os patinetes elétricos são um sucesso de público. As ciclovias estão sempre cheias de gente circulando com o novíssimo meio de transporte. A coisa ficou séria, e a Prefeitura da capital paulista vai instituir regras para esse veículo. […]
duas pessoas usam patinetes elétricos. só se vê as pernas da primeira pessoa na imagem. a segunda está mais distante da câmera. é um dia ensolarado, e há palmeiras ao fundo da imagem.
Foto: Mario Tama/Getty Images

Se você trabalha ou passa pela região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, sabe que os patinetes elétricos são um sucesso de público. As ciclovias estão sempre cheias de gente circulando com o novíssimo meio de transporte. A coisa ficou séria, e a Prefeitura da capital paulista vai instituir regras para esse veículo. Eles não poderão mais circular em calçadas e será obrigatório o uso de capacetes.

De acordo com o G1, o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que as seguintes regras serão implementadas e passarão a valer em 15 dias:

• Obrigatoriedade do uso de capacete
• Proibição da circulação nas calçadas
• Patinetes só poderão circular em ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas ou ruas com limite de velocidade de até 40 Km/h
• A velocidade máxima do patinete será de 20 Km/h

Quem desobedecer será multado. Como fica difícil multar o piloto do patinete, quem vai pagar a conta será a empresa. Os valores, de acordo com a reportagem, variam entre R$ 100 e R$ 20 mil.

A ideia, segundo o prefeito, é que as empresas repassem as multas ao usuário que infringir as regras, como acontece com locadoras de carros. Ainda não se sabe como as empresas farão para identificar quem estava sem capacete, por exemplo. A questão do tráfego em calçadas parece mais

Como já dissemos em nossos testes, é bem fácil cair com o negócio e se machucar. Em Belo Horizonte, o número de acidentes com patinetes elétricos vem dobrando mês após mês, de acordo com uma matéria do jornal Estado de Minas. As pessoas tiveram escoriações, fraturas, luxações e até traumatismos cranianos.

Também em Minas Gerais, o deputado estadual Alencar da Silveira Jr. (PDT) criou um projeto de lei para que, entre outras regulamentações para patinetes elétricos, as empresas tenham um seguro para acidentes pessoais, em um modelo parecido com o DPVAT dos carros. A proposta ainda está em tramitação.

Algumas empresas já se movimentam para tentar dar mais segurança para o serviço. A Scoo — que, em São Paulo, tem mais atuação mais forte na região da Avenida Paulista — criou quatro estações de “patinetes seguros” nos bairros da Vila Olímpia e Itaim Bibi, com instrutores para ensinar como usar o patinete e distribuir capacetes aos usuários.

Como o ex-editor do Gizmodo Pedro Burgos argumentou em seu Twitter, outras soluções de segurança poderiam partir das próprias empresas e ser implementadas via software, sem precisar de regulamentação. Algumas ideias são limitar o uso do acelerador nas primeiras corridas, quando o usuário ainda está se habituando a usar o patinete, e colocar limites de velocidades mais baixos usando geofencing em regiões com muitos pedestres. As empresas também poderiam dar descontos ou distribuir capacetes a usuários frequentes.

[G1]

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