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A primeira morte por coronavírus fora da Ásia foi relatada na França

Segundo as autoridades de saúde, a vítima era um turista chinês de 80 anos da província de Hubei, o centro do surto, que chegou à França em 16 de janeiro.

Um operador de laboratório usando equipamento de proteção na França. O país relatou a primeira morte por coronavírus, ou COVID-19, fora da Ásia. Foto: Thomas Samson (AFP via Getty Images)

A França relatou a primeira morte por coronavírus, conhecida como COVID-19, fora da Ásia no sábado (15). Segundo as autoridades de saúde, a vítima era um turista chinês de 80 anos da província de Hubei, o centro do surto, que chegou à França em 16 de janeiro. O homem foi hospitalizado logo após sua chegada e morreu na sexta-feira em um hospital em Paris.

Agnès Buzyn, ministra da Saúde da França, disse que o paciente piorou rapidamente e que ele estava em estado crítico há vários dias, segundo o New York Times. Buzyn não divulgou o nome do paciente, mas disse que sua filha também estava com coronavírus e está atualmente hospitalizada em Paris. No entanto, Buzyn disse que ela provavelmente receberia alta em breve.

Segundo o Times, o caso do turista chinês na França é a quarta morte associada ao vírus fora da China continental. As Filipinas, Hong Kong e Japão também relataram uma morte cada por coronavírus. Em seu último relatório, datado de 14 de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde declarou que havia 49.053 casos confirmados em laboratório e 1.383 mortes em todo o mundo.

Na França, restam 10 casos confirmados de coronavírus, incluindo a filha da vítima. Nesses casos, Buzyn disse que quatro pessoas se recuperaram e foram liberadas, enquanto seis permanecem hospitalizadas. A ministra da Saúde afirmou que a condição dos seis pacientes hospitalizados “não causa motivo de preocupação“.

Os casos na França também incluem cinco cidadãos britânicos que ficaram em um chalé de esqui nos Alpes franceses. Acredita-se que um empresário britânico seja a fonte de um conjunto de casos de coronavírus na França e na Grã-Bretanha. O homem contraiu coronavírus depois de participar de uma conferência em Cingapura em janeiro. Embora ele tenha declarado publicamente que se recuperou totalmente, ele permanece isolado por precaução.

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, a agência da União Europeia dedicada a doenças infecciosas, informou que, em 15 de fevereiro, havia 44 casos de coronavírus na UE/Espaço Econômico Europeu (EEA, em inglês) e no Reino Unido. A Alemanha tem 16 casos, o maior número na região, seguida pela França com 10.

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