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O primeiro relógio digital do mundo está de volta custando US$ 750

A Hamilton está relançando o primeiro relógio digital do mundo que não faz nada além de contar as horas, custando a partir de US$ 750.

Crédito: Hamilton

Se você está tentando fazer tudo o que pode para preservar sua saúde mental enquanto está em quarentena em casa, uma lista interminável de notificações do dia do juízo final no seu smartwatch provavelmente não está ajudando. Dado que um relógio comum não parece mais tão comum assim, a Hamilton está relançando o primeiro relógio digital do mundo que não faz nada além de contar as horas.

Após ter ganhado fama com uma aparição no pulso de James Bond (interpretado por Roger Moore) nas cenas de abertura de Live and Let Die, o relógio digital LED Pulsar P2 2900, co-desenvolvido pela Hamilton Watch Company e pela Electro/Data Inc., foi o primeiro relógio digital do mundo com uma exibição numérica ativa em vez de ponteiros apontando para um círculo de números estáticos.

Originalmente lançado em 1972, o Pulsar também foi um dos primeiros relógios (após o Seiko Astron em 1969) a usar um cristal de quartzo para manter o tempo exato. Uma corrente elétrica é aplicada ao cristal, fazendo-o vibrar em um ritmo constante, que pode ser contado e usado para indicar segundos, minutos e horas.

Quando lançado, há 48 anos, o Pulsar era vendido originalmente por US$ 2.100, o equivalente a US$ 13.000 em dólares atuais. Ele foi lançado com foco em entusiastas ricos, mas a recriação da Hamilton é consideravelmente mais acessível – embora ainda esteja longe de ser barata – graças à inovação tecnológica nas últimas décadas.

Foto: Hamilton

Funcionalmente, o novo Hamilton PSR funciona exatamente como o Pulsar original: Ao pressione o botão, a tela acende para mostrar a hora – e nada além disso. Não há notificações, cronômetros, alarmes, nem mesmo a data atual. Mas, em vez de depender de LEDs, que eram uma tecnologia de ponta no início dos anos 70, o PSR apresenta um display LCD-OLED híbrido. Como o aBlogtoWatch descobriu ao testar a peça, no modo passivo, a hora é exibida usando uma tela LCD segmentada clássica, mas quando o único botão do relógio é pressionado, o OLED liga, recriando a aparência do visor numérico do Pulsar original com brilho e contraste aprimorados para que o PSR possa ser usado sob luz solar intensa.

Em vez de focar em colecionadores de relógios endinheirados desta vez, Hamilton está atrás de pessoas que buscam nostalgia. A versão base do novo PSR com uma pulseira de aço será vendida por cerca de US$ 750, enquanto uma versão dourada, limitada a apenas 1.970 peças, chega a pouco menos de US$ 1.000.

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