Project Company: os robôs serão grandes auxiliares nos diagnósticos de pacientes

Em 2013, a Project Company, empresa baseada em Maringá (PR), desenvolveu o R1T1, o primeiro robô de telepresença a trabalhar em um hospital brasileiro.

Em 2013, a Project Company – uma empresa baseada em Maringá (PR) – desenvolveu o R1T1, primeiro robô de telepresença a “trabalhar” em um hospital brasileiro. Após três anos e já com seis robôs espalhados em atividade pelo Brasil, a companhia agora vislumbra um futuro em que seu robô possa ser um grande parceiro para ajudar médicos em diagnósticos.

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Por ora, as principais atividades do robô são telepresença aplicada em tratamento de autismo, terapia para pessoas internadas ou auxílio em cirurgias. No entanto, segundo Antonio Henrique Dianin, durante palestra no Festival Path realizada em São Paulo neste sábado (14), a tecnologia – com a ajuda de sensores e aprendizado de máquina – poderá ser de grande ajuda para o diagnóstico médico.

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Sistema de reconhecimento de emoções do R1T1 é uma solução da Universidade de Stanford, nos EUA

“Com o uso da câmera de nosso robô, já conseguimos saber a frequência cardíaca através da análise da pupila, sua respiração e até como você está se sentindo”, disse Dianin, ao descrever as capacidades atuais do R1T1.

Em um segundo momento, a ideia é que, com o auxílio de inteligência artificial, o robô interaja com os pacientes de forma autônoma, fazendo uma série de perguntas e auxiliando na tomada de decisão dos médicos. A história pode parecer esquisita, mas segundo um estudo da Universidade de Indiana, a precisão em diagnósticos feitos por inteligência artificial é quase 50% superior que os feitos por humanos.

Dianin disse que esse tipo de recurso ainda não está disponível comercialmente e que a ideia não é substituir o médico, e sim auxiliar a tarefa do profissional com uma ajuda de tecnologia. Esses recursos ainda estão em fase de teste, mas mesmo assim fiquei empolgado com a possibilidade que isso pode trazer para prontos socorros. Às vezes, apenas ao olhar de frente para o robô, ele pode diagnosticar algum tipo de anormalidade, como um batimento acelerado ou ritmo de respiração anômalo.

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R1T1 sendo utilizado para auxiliar em uma cirurgia

Revestimento hidrorrepelente e NFC

Apesar de o projeto de maior impacto da companhia ser o robô R1T1, a companhia atua em diferentes áreas tecnológicas, de soluções hidrorrepelentes a soluções NFC vestíveis.

O produto Sempre Seco é um tipo de revestimento hidrofóbico, que ajuda a repelir 96% da água em sua superfície de contato. Ele consiste em um vasilhame que conta com quatro tipos de fórmulas dependendo da aplicação (carro, vidro, vestuário e demais superfícies).

“Já cheguei a ficar seis meses sem precisar lavar o tênis, pois apliquei o produto”, brincou Dianin, da Project Company. O frasco de 30 ml é vendido por R$ 250. Com isso, diz, dá para passar em toda uma caminhonete. Claro, a aplicação não funciona para sempre: de tempos em tempos, é necessário renovar a passagem do produto para que a superfície continue impermeável.

Outra linha de atuação da empresa é a de vestíveis. Eles têm o rRing (anel) e a rBand (pulseira), ambos com tecnologia NFC e RFID. A ideia é usar esses dispositivos para desbloquear o smartphone, abrir portas em sistemas de segurança compatíveis com esses padrões.

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