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Os projetos malucos do Google X: elevadores espaciais, hoverboards e teletransporte

O Google X é um laboratório do qual saem os projetos mais curiosos da empresa, como carros autônomos, lentes de contato inteligentes e o Google Glass. E a Fast Company resolveu descobrir o que acontece com as ideias que não saíram da prancheta. Na reportagem, alguns dos cientistas por trás dos muitos projetos no Google […]

O Google X é um laboratório do qual saem os projetos mais curiosos da empresa, como carros autônomos, lentes de contato inteligentes e o Google Glass. E a Fast Company resolveu descobrir o que acontece com as ideias que não saíram da prancheta.

Na reportagem, alguns dos cientistas por trás dos muitos projetos no Google X revelam as ideias que nunca tiveram sucesso. Em geral, funciona assim: eles parecem ter uma ideia legal; trabalham nela por algum tempo; e percebem que ela não é – ainda! – viável. É o caso de hoveboards:

Sistemas maglev (de levitação magnética) têm uma estrutura de estabilização que mantém os trens em pé enquanto eles pairam e seguem em frente numa única direção. Isso não pôde ser aplicado em um piso plano cheio de ímãs, que manteriam um hoverboard flutuando para se mover em qualquer direção.

Como explica [Dan] Piponi, um problema é que os ímãs tendem a mudar de polaridade, então o hoverboard vira constantemente à medida que você passa de uma área de atração para outra de repulsão. Qualquer skatista entende o que isso significa: sua prancha seria péssima.

Também é o caso de elevadores espaciais:

A equipe sabia que o cabo teria que ser excepcionalmente forte – “pelo menos uma centena de vezes mais resistente que o aço mais forte que temos”, pelos cálculos de Piponi. Ele encontrou um material que poderia fazer isso: nanotubos de carbono. Mas ninguém produz um fio de nanotubos de carbono, perfeitamente formado, com mais de um metro de comprimento. Por isso, elevadores “foram colocados na geladeira”, como diz [Mitch] Heinrich, e a equipe decidiu ficar de olho nos avanços em nanotubos de carbono.

Eles pensaram até em lidar com teletransporte:

A conversa acabou trazendo uma memória da equipe, de um tempo em que eles debateram os prós e contras de trabalhar com teletransporte. Sim, como em Star Trek. Tal como no Transportador da série, as moléculas de uma pessoa ou objeto poderiam, teoricamente, ser “transmitidas” através de uma distância física com a ajuda de algum tipo de tecnologia de escaneamento e um aparelho de teletransporte. Mas nenhum deles realmente existe, é claro. Piponi, depois de algum estudo, concluiu que o teletransporte viola várias leis da física.

Claramente, estas são ideias malucas que provavelmente nunca iriam dar certo, mas mostram que o Google X dá liberdade para seus engenheiros e cientistas pensarem alto. E estas ideias às vezes levam a algo mais tangível: as reflexões sobre teletransporte trouxeram ideias de “comunicações criptografadas que seriam resistentes a espionagem”.

A extensa reportagem da Fast Company (em inglês) é muito interessante e merece ser lida. Confira aqui: [Fast Company]

Foto por Valério Valério/Flickr

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