Quantos spams são necessários para vender US$100 de Viagra?

12,5 milhões. É um número absurdo para conseguir míseros 100 dólares. Infelizmente, o negócio vale a pena para os spammers — bilhões de e-mails são enviados diariamente por computadores zumbis de todo o mundo. Felizmente, uma solução bem simples pode existir. Uma nova pesquisa feita por uma equipe de cientistas da Califórnia mostra o caminho: […]

12,5 milhões. É um número absurdo para conseguir míseros 100 dólares. Infelizmente, o negócio vale a pena para os spammers — bilhões de e-mails são enviados diariamente por computadores zumbis de todo o mundo. Felizmente, uma solução bem simples pode existir. Uma nova pesquisa feita por uma equipe de cientistas da Califórnia mostra o caminho: de acordo com a pesquisa em quase um bilhão de mensagens, 95% de todas as vendas de cartão de crédito gerada pelos spams são feitas por três bancos do Azerbaijão, da Dinamarca e da Índia.

Isso significa que se esses três bancos cortarem as relações com os spammers ilegais — e pressionar para que nenhuma outra instituição financeira assuma seu lugar, claro — talvez possamos eliminar de vez o spam como nós conhecemos. Sem ter como receber o dinheiro significa fechar as portas do negócio, como explicou Stefan Savage, da Universidade da Califórnia, para o NYT:

No fim das contas, o spam é um mercado de propaganda. No entanto, ele só faz sentido se você conseguir mesmo tirar o dinheiro das pessoas. Isso signifca cartões de crédito. Cartões de crédito são a única plataforma de pagamento que está disponível para praticamente todos os consumidores ocidentais, e ainda podem ser usado para o comércio online.

Faz muito sentido. Se você puder eliminar uma parte tão importante do processo, o jogo acaba para os spammers. Claro, isso significa que os bancos e as empresas de cartão de crédito parariam de coletar suas comissões gordas. Mas pelo bem das comunicações de todo o mundo, eu prefiro acreditar que as autoridades governamentais do mundo se esforçariam para acabar com essa palhaçada.[UCSD (PDF) via New York Times]

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