Reconhecimento facial do Galaxy S10 pode ser enganado com vídeos e até com irmão

A Samsung reformulou suas opções de autenticação via biometria no Galaxy S10. O leitor de íris deu lugar a um sistema de reconhecimento facial que utiliza as câmeras frontais e o leitor de impressões digitais na traseira agora está incorporado na tela – as primeiras análises sobre o smartphone apontam que o leitor de impressões […]
Detalhe das câmeras frontais e barra de notificação do Galaxy S10
Gizmodo/Sam Rutherford

A Samsung reformulou suas opções de autenticação via biometria no Galaxy S10. O leitor de íris deu lugar a um sistema de reconhecimento facial que utiliza as câmeras frontais e o leitor de impressões digitais na traseira agora está incorporado na tela – as primeiras análises sobre o smartphone apontam que o leitor de impressões digitais é mais lento e menos preciso do que aquele presente na geração anterior.

Já o sistema de reconhecimento facial pode ser burlado facilmente utilizando um vídeo ou até mesmo uma pessoa parecida, como um irmão. É o que mostram reportagens de diversos blogs e YouTubers: tanto o pessoal do Verge quanto o Unbox Therapy conseguiram enganar o sistema do Galaxy S10.

A configuração padrão do sistema de reconhecimento facial do Galaxy S10 deixa ativada a opção de “reconhecimento rápido”, que prioriza velocidade em detrimento da segurança. Os relatos do Verge e do Unbox Therapy não deixam claro se essa opção estava ativada quando eles tentaram burlar o sistema. No entanto, um youtuber italiano do canal SmartWorld disse ao Android Police que essa opção estava desativada e, mesmo assim, conseguiram desbloquear o celular por meio de um vídeo.

A desenvolvedora Jane Wong relatou em seu Twitter que o reconhecimento facial do Galaxy S10 chegou a confundir ela e seu irmão. Ela conta que o telefone dele foi desbloqueado facilmente por seu rosto.

O Android Authority lembra que o desbloqueio via reconhecimento facial baseado nas câmeras frontais sempre foi inseguro, desde o Android 4.0, de 2011. Na época, esse sistema também era facilmente burlado por fotos e, embora o Google tenha tentado criar um sistema que tentava identificar se a pessoa poderia se mexer naturalmente, diversos usuários conseguiram contornar isso com edição de imagens.

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