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[Review] Galaxy A51: um bom smartphone para quase todo mundo


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No fim de janeiro, a Samsung apresentou ao mercado brasileiro o Galaxy A51, um intermediário cheio de câmeras e com uma boa capacidade de bateria. Ele foi lançado com preço sugerido de R$ 2.199, mas hoje é encontrado por cerca de R$ 1.800 no varejo; na loja da Samsung você pode encontrá-lo por R$ 2.699. […]

Galaxy A51

Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

No fim de janeiro, a Samsung apresentou ao mercado brasileiro o Galaxy A51, um intermediário cheio de câmeras e com uma boa capacidade de bateria. Ele foi lançado com preço sugerido de R$ 2.199, mas hoje é encontrado por cerca de R$ 1.800 no varejo; na loja da Samsung você pode encontrá-lo por R$ 2.699.

De modo resumido, ele é um aparelho de gama média, mas com recursos comuns em dispositivos avançados. Como diferencial emprestado da categoria de cima, ele conta com leitor de biometria na tela e modo de fotografia noturna.

Para ver como o Galaxy A51 é na vida real, eu o utilizei por alguns dias para verificar como ele se sai na prática e para entender por que ele figura entre os aparelhos mais buscados na ferramenta de comparação de preços Zoom.

Qual é a dele?

O Galaxy A51 tem um acabamento traseiro de plástico, com várias cores bem legais (a unidade que eu testei era um tom de azul claro, que na minha família chamam de azul piscina). Não acho necessariamente ruim o uso do plástico, pois isso faz com que ele seja um dispositivo mais leve. A única possível objeção é que isso faz com que ele não tenha suporte a carregamento sem fio.

Curti bastante o corpo compacto dele. Por mais que tenha uma tela Full HD Super AMOLED de 6,5 polegadas com bordas mínimas, ele tem 7,3 cm de largura, o que torna a experiência de usá-lo bem confortável. Isso acaba dando mais pegada ao aparelho.

Ainda falando da tela, ela traz um leitor de biometria escondido debaixo do display. É um sinal de que deve ser mais comum vermos o recurso em dispositivos mais acessíveis. A qualidade do sensor é boa, mas eu ainda acho que ainda há espaço para que a precisão do reconhecimento melhore ainda mais. Em condições normais, ele funcionava tranquilamente; agora, se por um acaso eu estivesse com os dedos suados, o processo era um pouco mais difícil. Por vezes, desistia e digitava o PIN.

Como muitos aparelhos da atualidade, a solução da Samsung foi colocar a câmera frontal em um furico na parte superior da tela. É discreto e não causa muitos problemas, mesmo em games que usam a tela toda. Durante a execução, por exemplo, fica uma listra vertical que impede o sensor interfira de alguma forma.


O que é?
Smartphone de gama média da Samsung
Preço
R$ 2.499 (no varejo você acha por cerca de R$ 1.800)
Curti
Ergonomia, boas especificações, TV digital e múltiplas câmeras
Não curti
Modo noturno deixa a desejar

Algo que ele tem, e que eu não via há um tempo em smartphones, é a disponibilidade de TV digital. Pessoalmente, eu acho o maior barato, pois gosto de assistir. No entanto, o sinal é péssimo na região onde eu moro. Para conseguir assistir algo, tive que sair pela rua com o fone conectado, que faz as vias de antena, para conseguir ver um pouco de TV Cultura.

Detalhe da porta USB-C e entrada para fone de ouvido do Galaxy A51

Sistema

O smartphone vem com o Android 10, mas a Samsung aplica sua camada de personalização, a One UI 2.0. Ainda que eu prefira o Android puro, reconheço que a empresa faz um bom trabalho. Os ícones grandes são sóbrios e a interface tem uma série de personalizações.

No telefone, por exemplo, notei que já tem um sistema que facilita a gravação de tela, algo que o Android original ainda não tem e que está presente no iPhone há um tempo. Além disso, ele tem o recurso tela Edge, emprestado do já falecido Galaxy S Edge, que possibilita criar atalho para alguns apps, arrastando o lado direito da tela para dentro.

Recurso Tela Edge permite configurar alguns apps como atalho

Outra personalização interessante é o que a empresa chama de Modo Foco, que desabilita alguns apps dependendo de sua necessidade. No modo trabalho, ele deixa ativo apenas apps escolhidos pelo usuário, para evitar distrações. Óbvio que você pode roubar e desativar quando quiser, mas até aí tudo bem, pois não é o celular que tem tarefas a serem realizadas, mas você, né?

No que diz respeito ao desempenho, o aparelho executou bem a maioria das funções. Só gostaria de pontuar que achei a navegação pouco fluída — é uma questão que eu já havia visto no Moto G8 — mas que exige contexto. Antes do Galaxy A51, passei um bom tempo com o Huawei Nova 5T, um intermediário que encosta em aparelhos premium. Então, na mudança de um aparelho para outro, deu para ver claramente como o da Samsung é mais lento para transição de tela ou fluidez na navegação.

Lógico: não dá para comparar maçã com banana — são aparelhos com especificações distintas — mas julgo importante ressaltar que houve essa discrepância, e que isso não necessariamente vai arruinar a experiência com o Galaxy A51.

Esclarecimentos à parte, outro pequeno travamento que senti foi ao jogar Asphalt 9. O jogo de corrida em alguns momentos promove um verdadeiro salseiro com carros fechando uns aos outros e derrapadas para tirar veículos da pista. Quando rolava batidas com muitos veículos, dava para notar uma leve travada. Não chegava a comprometer o jogo, mas manja quando você sente que foram cortados uns quadros de uma sequência? Foi mais ou menos isso que rolou comigo.

Infelizmente, fiquei viciado no maldito Asphalt 9

Bateria

Se sua preocupação é bateria, o A51 dá conta do recado, graças a uma célula de 4.000 mAh. Antes de detalhar o uso, é importante dizer que em tempos de isolamento social e home office, na maior parte do tempo usei o dispositivo em uma rede Wi-Fi. A única exceção acontecia à noite quando saía para caminhar perto de casa e eventualmente ouvia música via rede móvel.

Tirei ele da tomada com 100% por volta de 11h30, e ele aguentou até o mesmo horário do dia seguinte com 5%. Neste período, usei o aparelho por 7 horas, sendo 2 horas checando o Twitter, 1 hora ouvindo música no Spotify usando dados móveis e com o Bluetooth ligado, 45 minutos de jogatina no Asphalt 9, naveguei no Instagram e YouTube por 40 minutos cada, uns 20 minutos navegando com o navegador da Samsung, além de mais um tempo usando o Discord para falar com o pessoal do Gizmodo Brasil quando estava longe do computador e respondendo assessores de imprensa no WhatsApp.

Apesar de não ter um carregador potente como o A71, seu irmão mais velho, o A51 vem com um de 15W, que está em linha com vários dispositivos da mesma faixa de preço. Na prática, ele carrega de 20% a 100% em 1h30m.

Câmeras: para quê as quero?

O conjunto de câmeras do Galaxy A51 impressiona, pois ele tem de tudo um pouco. Trocando em miúdos, ele conta com:

Pessoalmente, o que mais usei foram o sensor principal e de ultra-grande angular. O primeiro, em fotos com boas condições, brilha muito. Você vê cores vivas e níveis de contraste bem bonitos. Já o segundo permite capturar mais itens da cena, graças à sua abertura de 123 graus. Ainda que os sensores tenham aberturas distintas, nas poucas fotos que tirei nesse período de quarentena, foram as que mais me impressionaram.

Algo que reclamei no Moto G8, mas que encontrei no A51, é o modo para tirar fotos à noite. O trabalho no Galaxy A51 é claramente feito via software — enquanto outros telefones de gama alta recomendam que você fique uns 5 segundos parado para captar a cena com distintas aberturas e depois processar tudo isso. Na interface do A51 até tem um aviso para você segurar o aparelho por mais tempo, mas me parece muito pouco tempo.

No fim das contas, não gostei muito do resultado das imagens. Havia muita granulação e os pontos de luz estouravam muito. Tive a impressão de que mesmo usando o modo automático, acionando o sensor principal, as foto saíam melhores.

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Para compensar, durante meu teste, o A51 recebeu um modo de câmera presente no Galaxy S20 via atualização de software. Trata-se do Single Take. Nele, você faz uma espécie de movimento panorâmico numa cena e um sistema de inteligência artificial vai automaticamente captando o local e aplicando filtros e efeitos nas imagens. Então, por exemplo, numa cena com um árvore que tinha ficado bem feia no modo noite, o Single Take aplicou um efeito preto e branco que deixou a foto bem bonita.

Já as selfies ficam interessantes e ainda contam com o modo retrato. Os sensores não melhoram muito o objeto da fotografia, até porque não são milagreiros, mas dão para o gasto.

Conclusão

Se formos ver por questão de preço e comparando com os concorrentes, o Galaxy A51 fica acima dos Moto G (cujo modelo mais caro é R$ 1.799) em recursos e se aproxima bem da linha Motorola One (com aparelhos na casa dos R$ 1.800).

O grande apelo dele é o conjunto de câmeras somado às conveniências que já falamos, como o sensor de biometria sob a tela e TV digital, um item que pode agradar especialmente mães ou simplesmente quem curte acompanhar a programação de TV aberta durante o trajeto de trabalho — ainda que estejamos vivendo tempos de isolamento social.

Eu diria que o Galaxy A51 cobre a maioria das necessidades das pessoas por um preço não tão alto. Ele segura as pontas por um dia e um pouco, roda alguns joguinhos e tira boas fotos. Só vale ressaltar que as múltiplas câmeras são boas, mas não fazem milagres. De qualquer jeito, penso que este monte de sensores talvez sirva para que os consumidores entendam na prática como cada um deles funciona e suas respectivas utilidades.

Pessoalmente, ficaria dividido entre ele e um Moto G8, com a vantagem que tendo a gostar mais do visual da opção da Motorola; por outro lado, a construção mais compacta do A51 o torna um telefone mais confortável de se manusear.

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Se fosse uma corrida de cavalos, eles sairiam praticamente lado a lado no photochart, com uma pequena vantagem do Galaxy A51, pois tem alguns recursos de câmera melhores, mas até aí, se a sua não for tirar foto, aí eu eu decretaria um empate de vez.

Galaxy A51

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