Review relâmpago do lindo Blu-ray player BD-P4600 da Samsung

O Gadget: o Blu-ray player BD-P4600 com “Touch of Color” surpreendentemente fino da Samsung – projetado para um comprador preocupado com estilo que gosta de pendurar seus eletrônicos nas paredes.

O Preço: 500 dólares pelo estilo, conectividade e um decente – porém não perfeito – suporte a arquivos de vídeo.

O Veredicto: é uma peça de hardware inesperada e maluca, tão fina e leve que as fotos da imprensa não fazem verdadeiro jus ao aparelho. Ainda assim, como ele basicamente faz o mesmo que o BD-P3600, também da Samsung porém mais barato, e também o mesmo que os novos Blu-ray players com e sem fio da LG, eu não consigo deixar de imaginar que a etiqueta de 500 dólares será um tanto proibitiva para qualquer um que não o esteja usando como decoração de parede.

A montagem foi fácil. Ele vem já NetFlix e Pandora e eu o conectei primeiramente via Ethernet a um belo adaptador Linksys Powerline que então transmite para o meu roteador, rodando episódios HD de 30 Rock rapidinho. Sem esquecer o que a Samsung tanto faz questão que nos lembremos, isto é um Blu-ray player, então eu inseri meu T2 e logo estava vendo o Arnold emergindo nu de uma esfera fundida de energia.

Apesar da sua espessura, a ventoinha traseira (que você pode ver na galeria de fotos) não era nem um pouco barulhenta. Eu estava com um filme tocando com baixo volume e conseguia ouvir tudo, sem distinguir o ruído branco da ventoinha de qualquer outro ruído branco da casa.

Minha única dificuldade foi com a conectividade. Diz na caixa “wireless”, mas quando você abre, você descobre que ele requer um dongle Wi-fi separado. Minha cabeça rapidamente fez as contas: “software de eletrônico mais dongle plug-in igual a chamada para suporte técnico”. Claro, mesmo reconhecendo meu SSID e me deixar inserir a senha numa boa, ele não foi capaz de conectar (a solução, pelo que pareceu, foi inserir a senha da minha rede sob WPA2 em vez de WPA). A outra coisa estranha sobre o dongle wireless é que ele claramente não foi projetado para este player de se pendurar na parede – se você o plugar na entrada USB lateral, você não consegue deixar o player colado à parede.

A surpresa agradável foi que o decodificador de vídeo conseguiu ler filmes XviD e DivX, pelo menos os que eu testei. Não se deu muito bem com DivX 7 MKV, mas gostou de uns AVIs mais antigos. Ele também não gostou de H.264, mas por algum motivo este parece ser um codec difícil para estes players com sofftwares de fábrica dominarem. MP3s rodaram direitinho, apesar de serem apenas nomes de arquivos – nada de metadados para você.

Para filmes, mesmo os mais bizarros, é um bom aparelho. NetFlix e Pandora certamente são também apenas o princípio. Se o Amazon Video on Demand já está nos produtos Panasonic, Sony, Roku e TiVo (EUA), certamente é apenas uma questão de tempo até eles se virarem com a boa e velha Samsung. Idem para Rhapsody, que parece se desenvolver bem com diversos dispositivos conectados.

Por fim, faz sentido se você tem apenas um pequeno conjunto no seu quarto você não querer lidar com um grande “centro de entretenimento”. Mas tenha em mente que, quando você coloca o aparelho na parede, você ainda precisa se preocupar com os fios saindo por trás, e até eles fazerem uma caixa de vidro todo maneirosa para os cabos, você sempre vai ter um trambolho atrás do seu aparelho de TV. [página do produto]

Em resumo:
Não apenas estiloso, mas silencioso e leve – fácil o suficiente para pendurar em uma parede.
NetFlix e Pandora são atualmente os únicos aplicativos de streaming de mídia pela Internet, mas esperamos que mais venha por aí.
Wi-fi e outros recursos de networking não são para amadores, mas você conseguir se virar, você poderá assistir a XviDs com streaming de um PC.
O preço é alto pra caramba e muitas funções podem ser encontradas em outros produtos.