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[Review relâmpago] Kindle 4: Ele não está tão a fim de você

O Kindle 3 é como aquela sua vizinha bonitinha: Talvez não a mais bela, mas agradável, inteligente e simples. O novo Kindle sem tela de toque é como aquela líder de torcida de nariz empinado: absolutamente linda, mas totalmente inflexível e desinteressada em saber que você está se divertindo. Gostamos Pela primeira vez, segurar um […]

O Kindle 3 é como aquela sua vizinha bonitinha: Talvez não a mais bela, mas agradável, inteligente e simples. O novo Kindle sem tela de toque é como aquela líder de torcida de nariz empinado: absolutamente linda, mas totalmente inflexível e desinteressada em saber que você está se divertindo.

Gostamos

Pela primeira vez, segurar um Kinle não parece que eu estou segurando a velha máquina de ler livros. As proporções finas e o design discreto fazem com que ele pareça o sucessor natural para o livro – talvez mais como um acessório para ler livros. E com o novo tamanho vem o maior avanço para a funcionalidade: O leitor agora cabe confortavelmente no bolso do seu casaco ou bolso de trás da calça. Claro, ele meio que cabia antes, mas parecia meio estúpido. Eu irei levar essa coisinha comigo quando eu não tiver que carregar muito mais coisas.

Virar as páginas é mais rápido do que no Kindle 3 (apesar de não ser tão rápido quanto o Nook Simple Touch), e eu realmente gostei dos wallpapers novos que não são de autores mortos mais do que eu provavelmente deveria. Apesar disso, eu não usei a versão Ofertas Especiais, então eu não posso dizer o quanto essas coisas podem prejudicar a experiência. (Provavelmente não muito, já que eles são apenas screensavers.)

Não gostamos

A simplicidade ergonômica do Kindle 3 meio que sumiu, com os botões para virar as páginas sendo os maiores responsáveis. Nos modelos anteriores,  eles eram posicionados na parte da frente do dispositivo. Mas no novo modelo, para favorecer as linhas clean e o design industrial, eles são estranhamente estreitos e na borda diagonal do Kindle. Isso faz com que segurar o aparelho seja incrivelmente estranho, e seja mais provável que você tenha câimbras na mão do que encontrar uma posição que permita segurar o Kindle e apertar os botões das páginas confortavelmente.

Inserir o texto é muito mais difícil sem um teclado, e você pode imaginar como isso será algo realmente chato para qualquer um que digite no Kindle com certa regularidade (não é o meu caso). Apesar disso, um problema muito maior é a nova navegação centralizada, selecionar, menu e botões de voltar. Os botões alinhados à direita no Kindle 3 permitiam navegação mais fácil que, acidentalmente ou propositadamente, tornavam maravilhosamente ergonômica a experiência de leitura para destros. Usando os novos botões de navegação para a função de auto-dicionário (para entender palavras tipo “nightsoil” no livro King’s Landing) é uma ação que se repete com certa frequência, então é uma inconveniência bem grande ter que alcançar o meio do dispositivo toda vez. E os botões que ficam fora do alcance incluem informações como contador de página e valores de localização que agora necessitam que você aperte o botão de menu para serem vistas.

Devo comprar?

Talvez, se você quiser um e-reader por cerca de ou menos de 100 dólares. Mas existe um – ou vários – porém. A diferença de tamanho torna realmente difícil justificar voltar para o Kindle 3, porque essa diferença quebra a barreira para a real portabilidade e caber confortavelmente no bolso. Mas é muito mais difícil de usar do que qualquer Kindle deveria ser. Se o mais importante para você é a facilidade de usar, você pode querer dar uma olhada no Kindle 3 de U$99/U$139, o Nook Touch, ou esperar um pouco mais e ver o novo Kindle Touch em Novembro.

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