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RIM acumula mais perdas, anuncia demissões em massa e atrasa BlackBerry 10 para 2013

A vida da RIM definitivamente não está fácil. Há pouco o CEO Thorsten Heins divulgou o relatório fiscal do primeiro semestre fiscal de 2013 (não tente comparar anos fiscais com o nosso calendário, é inútil) e o que já era ruim ficou pior. Além das perdas e de mais demissões, o BlackBerry 10, também conhecido como […]

Problemas em Waterloo.

A vida da RIM definitivamente não está fácil. Há pouco o CEO Thorsten Heins divulgou o relatório fiscal do primeiro semestre fiscal de 2013 (não tente comparar anos fiscais com o nosso calendário, é inútil) e o que já era ruim ficou pior. Além das perdas e de mais demissões, o BlackBerry 10, também conhecido como salvador da RIM, foi novamente adiado.

No último trimestre, a RIM teve faturamento de US$ 2,8 bilhões (queda de 33% em relação ao penúltimo) e um prejuízo, ou seja, o que ela ganhou descontadas as despesas, de US$ 518 milhões. Consequência do mal desempenhou ou não, uma nova rodada de demissões em massa foi anunciada e, nessa, outros 5 mil funcionários perderão seus empregos como parte do processo de reestruturação da companhia. Com as demissões anunciadas anteriormente, no total agora serão 7 mil trabalhadores a menos na RIM.

A RIM fechar um trimestre no vermelho já não chega a ser novidade, mas o que assusta mesmo é que a peça que promete estancar esse vazamento de sangue verde, o BlackBerry 10, foi novamente adiado. Segundo Heins, a integração de alguns recursos-chave do BB10 “associados a grandes volumes de código (…) se mostraram mais trabalhosos do que o previsto.” Devido a isso, não espere ver smartphones com o novo sistema antes do primeiro trimestre de 2013.

Apesar das más notícias, Heins se mostra otimista (se ele não estiver, quem estará?). O CEO disse estar “confiante de que os primeiros smartphones com BlackBerry 10 proverão a próxima geração de tirar o fôlego em termos de experiência de usuário” e falou mais algumas coisas sobre a plataforma já estar chamando a atenção de desenvolvedores e parceiros . Tomara que, com isso, ele não esteja querendo dizer que ela tenha o mesmo nível de interesse que o PlayBook — 260 mil unidades entregues (entregues, não vendidas necessariamente); de ssmartphones, foram 7,8 milhões. [Engadget]

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