Robôs cuidam de plantas (mijando nelas)

Chame do que quiser, mas os robôs horticultores construídos pelo MIT passeiam pra lá e pra cá, baixando um tubo e jorrando um líquido direto na terra em torno dos caules das plantas. Sim, sim, estou rindo com isso, mas o projeto em si é bem legal.

Trata-se de um programa do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT, projetado para fomentar o design de robôs ao dar aos estudantes um objetivo (cuidar de plantas) e uma limitação (você não pode tocar nas plantas). Então como os pezinhos de tomate sobrevivem?

Pra começar, as próprias plantas recebem uma espécie de pequeno computador e sensores na terra que são usados para calcular quando está na hora de molhar a terra ou fornecer nutrientes, ou acompanhar quantos tomatinhos nasceram. Com a comunicação embutida, elas transmitem as necessidades para os colonos robóticos, que então vêm para servi-las não apenas mijando nelas, digo, jorrando água nelas, mas localizando e selecionando frutas específicas e – saca só – polinizando as plantas. Eu ainda prefiro que abelhas façam esta última parte, mas só porque sou viciado em mel.

Minha única preocupação: moleques de faculdades se juntam para trabalhar em um projeto de cultivo interno de plantas e o que resulta são….tomates? Qual o problema com esta garotada de hoje? [MIT via Make]

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