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Rússia coloca prisioneiros para trabalhar com TI por falta de profissionais

Recentemente, cerca de 70 mil especialistas em TI, deixaram o território russo em busca de trabalho em outros países. Veja como é a nova proposta

Rússia

imagem: Unsplash / reprodução

Após provocar a Guerra na Ucrânia, a Rússia, além do embargo internacional, vem sofrendo diversas baixas em vários setores, principalmente no tecnológico, externa e internamente. Prova disso é a falta de TI (Tecnologia da Informação) no país.

Recentemente, mostramos aqui no Gizmodo Brasil que cerca de 70 mil especialistas em TI, haviam deixado o país russo em busca de trabalho em outros países e como reflexo disso, agora a Rússia esta colocando prisioneiros para trabalhar com TI por falta de profissionais.

Segundo um relatório do KrebsonSecurity, no final do mês passado, o Serviço Penitenciário Federal da Rússia está considerando o uso de prisioneiros para trabalho remoto de TI em empresas comerciais russas.

Com tanta demanda após todas essas sanções, o país está vendo os presos com outros olhos, como uma nova fonte de talentos em potencial para suprir esse espaço.

Entretanto, essa ideia não veio por parte do governo de Vladimir Putin, segundo Alexander Khabarov, vice-chefe do serviço penitenciário da Rússia, a sugestão partiu de vários empresários russos, muitos do setor tecnológico que não podem ficar sem esse tipo de profissional.

“Somos abordados com esta iniciativa em vários territórios, em vários assuntos, por empresários que trabalham nessa área. Estamos apenas na fase inicial. Se isso estiver em demanda, e provavelmente está em demanda, achamos que não forçaremos especialistas nesse campo a trabalhar em alguns outros setores”, disse Khabarov à organização de mídia estatal russa TASS.

Segundo o serviço penitenciário da Rússia, o salário médio dos condenados a trabalhos forçados é de cerca de 20.000 rublos por mês, aproximadamente US$ 281 (cerca de R$ 1413,85 na conversão atual).

 

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