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Samsung: nosso primeiro dispositivo dobrável chega em 2015

A Samsung promete uma tela flexível para smartphones que pode ser dobrada ao meio, e promete lançar menos smartphones no ano que vem.

A Samsung está dedicada a colocar telas diferentes nos smartphones. Primeiro veio a tela curva do Galaxy Round; depois, a borda curvada no Galaxy Note Edge. Agora, o futuro nos reserva telas dobráveis.

Segundo a ZDNet, a Samsung “lançará uma tela flexível para smartphones que pode ser dobrada ao meio”. Lee Chang-hoon, vice-presidente da Samsung Display, diz que a empresa planeja oferecer um produto com tela flexível até o final de 2015, mas avisa: “nada foi decidido ainda sobre o produto finalizado”.

Este é o conceito que a Samsung apresentou na feira CES 2013:

Lee não diz se veremos a tela flexível em um smartphone ou tablet. Mas essa promessa é antiga: há um ano, a Samsung já dizia que seus dispositivos ganhariam telas dobráveis em 2015.

Em outubro, ela fez a mesma promessa ao divulgar os resultados financeiros do terceiro trimestre, quando o lucro líquido caiu 50% em um ano.

Menos smartphones (ainda são muitos)

A Samsung também repetiu a promessa de que lançará menos smartphones no ano que vem. Robert Yi, vice-presidente sênior da Samsung Electronics, diz que “vamos reduzir o número de modelos de smartphone em 25% a 33% em 2015”.

A Samsung já lançou 56 novos smartphones este ano. Cinquenta e seis! Ou seja, se ela realmente fizer a redução que promete, veremos entre 37 e 42 novos smartphones no ano que vem – o que ainda é muito. Segundo o Ars Technica:

Em 2014, a Apple lançou dois novos modelos de smartphones, a Motorola lançou 11 e a HTC teve uma linha bem grande de 27 novos smartphones lançados… A única empresa que se aproxima da Samsung é a sua rival coreana LG, que tentou manter o ritmo com 41 smartphones.

A Samsung anuncia, em média, um novo Galaxy a cada dez dias. Ela decidiu reduzir o ritmo para cortar custos e competir melhor com fabricantes chinesas – a Xiaomi, por exemplo. Aliás, a coreana até mandou um recadinho para ela:

“Eles são uma entidade misteriosa. Eu não sei onde eles criam lucro”, disse Yi sobre o seu principal concorrente no segundo maior mercado do mundo. “Eles criaram uma boa experiência para o usuário, que atende às necessidades dos consumidores chineses, mas eu não sei se isso vai funcionar fora da China.”

A Xiaomi planeja se expandir para fora da China, e já tem um escritório em São Paulo para futuramente atuar no Brasil. [ZDNet e Ars Technica]

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