O novo caçador de exoplanetas da NASA liberou uma incrível primeira imagem

A caminho de sua órbita final em torno da Terra, o caçador de planetas Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), da NASA, navegou pela Lua e capturou sua primeira imagem do espaço. Dissemos várias vezes que o TESS seria capaz de observar 200 mil estrelas em um raio de 300 anos-luz em torno da Terra — porém, […]

A caminho de sua órbita final em torno da Terra, o caçador de planetas Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), da NASA, navegou pela Lua e capturou sua primeira imagem do espaço. Dissemos várias vezes que o TESS seria capaz de observar 200 mil estrelas em um raio de 300 anos-luz em torno da Terra — porém, talvez essa nova captura vá te mostrar o que isso realmente significa.

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Aqui está a imagem completa:

MUITAS estrelas (Imagem: NASA)

Isso é apenas 0,25% do total de céu que o TESS vai capturar em imagens em sua busca por exoplanetas.

O TESS não está em sua órbita final, segundo um comunicado da NASA. Ele ainda tem mais uma queima de propulsor a fazer antes de chegar ao caminho altamente elíptico que irá percorrer em torno da Terra. A órbita alongada vai permitir que ele capture mais o céu, e o satélite começará a coletar dados em junho.

Estamos bastante empolgados com o TESS. Ele vai inspecionar as estrelas mais próximas, usando suas quatro câmeras de campo amplo de visão, varrendo o céu para tentar encontrar padrões de escurecimento e iluminação que indicam um planeta distante passando em frente a suas estrelas. O TESS pode observar estrelas mais brilhantes do que seu predecessor, o Kepler, era capaz de observar e ele também consegue registrar estrelas-anãs vermelhas como a TRAPPIST-1 ou a Proxima Centauri, que seguem aparecendo com planetas em suas “zonas habitáveis”, onde a água pode ainda existir como um líquido.

O TESS é apenas uma investigação com o objetivo de marcar descobertas interessantes para uma missão futura e mais potente, como o Telescópio Espacial James Webb e as missões futuras LUVOIR e HabEx, que foram propostas. Mas se os cientistas quiserem determinar quais exoplanetas podem ter condições favoráveis à vida, precisam saber para quais estrelas apontar seus telescópios.

Como demonstrado por essa nova imagem e pelo mapa recente da Via Láctea criados pelo satélite Gaia, existe realmente um número inimaginável de estrelas por aí. Muitas delas podem abrigar planetas — e, quem sabe, talvez alguns desses planetas sejam muito parecidos com o nosso.

[NASA]

Imagem do topo: NASA/MIT/TESS

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