Sede do Facebook em Menlo Park é evacuada após suspeita de bomba

Diversos edifícios no campus do Facebook em Menlo Park, Califórnia, foram evacuados na noite desta terça-feira (11), após a polícia local receber uma denúncia sobre uma ameaça de bomba. A polícia revistou a área, mas não encontrou explosivos.  O Departamento de Polícia de Menlo Park soltou uma nota durante a noite: Às 16h32 [horário […]
Richard Drew/AP

Diversos edifícios no campus do Facebook em Menlo Park, Califórnia, foram evacuados na noite desta terça-feira (11), após a polícia local receber uma denúncia sobre uma ameaça de bomba. A polícia revistou a área, mas não encontrou explosivos.

O Departamento de Polícia de Menlo Park soltou uma nota durante a noite:

Às 16h32 [horário local], o centro de comunicações da Polícia de Menlo Park recebeu um telefonema da Unidade de Combate ao Crime do Departamento de Polícia de Nova York, dizendo que eles receberam uma denúncia anônima de uma ameaça de bomba em uma unidade do Facebook localizada na 200 Jefferson Dr. em Menlo Park.

A gerência do Facebook, como precaução, solicitou a evacuação de prédios na área circundante. O Departamento de Polícia de Menlo Park ajudou na evacuação, garantiu um perímetro ao redor do prédio e o tráfego foi temporariamente desviado ao redor da área. A unidade de bombas do Condado de San Mateo foi despachada com cães farejadores de explosivos que realizaram uma varredura do prédio e não encontraram pacotes ou dispositivos suspeitos. O edifício está seguro.

“Levamos a segurança de nossos funcionários no Facebook extremamente a sério e estamos felizes que todos estejam bem”, disse um porta-voz em um comunicado divulgado à CNN. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades locais para investigar essa ameaça e monitorar ainda mais a situação”.

Veículos de imprensa e empresas de mídias sociais têm recebido ameaças nos últimos dois anos. Em abril, uma mulher de 38 anos chamada Nasim Najafi Aghdam foi até a sede do YouTube e fez diversos disparos com arma de fogo. Ela feriu quatro pessoas e acabou se matando. Parte da extrema direita americana passou a considerá-la uma “heroína”, exaltando sua coragem pela “liberdade de expressão”.

As ameaças, tanto reais quanto blefes, devem continuar à medida que o clima político esquenta ainda mais. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem utilizando desde a sua campanha uma narrativa que coloca a imprensa como “inimiga do povo”. Parte republicana do Congresso americano também faz acusações recorrentes de que as mídias sociais são tendenciosas contra os conservadores.

Ontem, o CEO do Google, Sundar Pichai, testemunhou na frente do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, onde diversos congressistas acusaram a companhia de manipular ativamente os resultados da pesquisa para silenciar as vozes conservadoras, por exemplo.

O presidente Trump não mostra nenhum sinal de abrandamento de seu discurso.

[Menlo Park PD via The Verge]

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