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Semáforo inteligente promete trânsito fluindo e sem congestionamentos

Algoritmo calcula o número de veículos parados nas ruas e adapta o tempo dos sinais luminosos para garantir maior fluidez ao trânsito

Semáforo inteligente promete trânsito fluindo e sem congestionamentos

Pesquisadores da Universidade de Aston, no Reino Unido, estão desenvolvendo uma nova Inteligência Artificial (IA) que promete acabar com as longas filas de carros parados no semáforo.

Para resolver o problema, o sistema utiliza imagens de câmeras ao vivo e um algoritmo para calcular a quantidade de veículos parados nas ruas. O objetivo é adaptar automaticamente o tempo de troca dos sinais luminosos do sinal e garantir maior fluidez ao trânsito.

Para isso, os pesquisadores construíram um simulador de tráfego, batizado de “Traffic 3D”. A ideia foi treinar o sistema IA para lidar com diferentes cenários de um trânsito real, incluindo variações do clima, como queda de chuva ou neve.

Atualmente, já existem semáforos automatizados, que utilizam fios de indução magnética implantados nas ruas, mas que dependem da passagem de carros para registrar o tráfego. Porém, uma IA seria mais responsiva e reagiria mais rapidamente ao “ver”, por meio de câmeras, quando existe e o tamanho do congestionamento de veículos.

IA em semáforo usa deep learning para aprender e entender situações que não experimentou antes. Imagem: Aston University/Divulgação

Semáforo inteligente será testado em vias reais

De acordo com os pesquisadores, o novo sistema superou todos os outros métodos de controle de fluxo de veículos. A inteligência artificial foi configurada para analisar de forma autônoma entroncamentos, sejam eles simulados ou reais, inclusive facilitando a passagem de veículos de emergência.

“Nós configuramos isso como um jogo de controle de tráfego. O programa recebe uma ‘recompensa’ quando um carro passa por um cruzamento. Toda vez que um carro tem que esperar ou há um congestionamento, há uma recompensa negativa. Na verdade, não há nenhuma entrada nossa; nós simplesmente controlamos o sistema de recompensa”, explicou Maria Chili, pesquisadora que participou do estudo.

A pesquisa está disponível para leitura diretamente no site da Universidade de Aston. Os pesquisadores pretendem fazer testes com o sistema em vias reais ainda neste ano.

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