Serviço de hospedagem Airbnb está abrindo escritório no Brasil. Como ele funciona?

Se você quer viajar e economizar na estadia, uma das opções é ficar na casa de alguém. Mas se você não tiver conhecidos em seu destino, pode usar o Airbnb: o site de hospedagem colaborativa permite a você se hospedar em quartos de pessoas comuns pagando pouco. No Brasil, o serviço é mais usado no […]

Se você quer viajar e economizar na estadia, uma das opções é ficar na casa de alguém. Mas se você não tiver conhecidos em seu destino, pode usar o Airbnb: o site de hospedagem colaborativa permite a você se hospedar em quartos de pessoas comuns pagando pouco. No Brasil, o serviço é mais usado no Rio de Janeiro, seguido por São Paulo – cidade onde o Airbnb vai abrir seu primeiro escritório da América Latina. E eles estão mirando no Brasil.

Por quê? Sim, é (também) por causa da Copa e das Olimpíadas: segundo a Folha, “a unidade deve atender à crescente demanda pelo serviço no mercado dos países latinos, com ênfase no brasileiro, antecedendo-se aos eventos esportivos de 2014 e de 2016”. Quando a oferta de hotéis por aqui não aguenta a demanda, outras opções de hospedagem ganham mais relevância.

E como funciona o Airbnb? Você se cadastra para procurar uma casa, um apartamento, um quarto ou até mesmo uma vaga num colchão. Ao encontrar, você entra em contato via mensagem privada com o dono da casa, e explica o que vai fazer na cidade. Ele decide se quer alugar o espaço pra você, e só depois de autorizado você paga pela reserva, através de cartão de crédito. Quem define o preço é o próprio anfitrião. 10% do valor vão para a Airbnb; os outros 90% ficam com o dono da casa. O Airbnb afirma estar presente em 19.000 cidades e 192 países.

As experiências com o Airbnb que conhecemos, em geral, são muito boas: dá para economizar muito e ficar em lugares incríveis. O Henrique do Ztop usou o Airbnb para se hospedar em Barcelona durante o Mobile World Congress, e como ele conta aqui, foi bem bacana.

Mas nem sempre dá certo: um hóspede alugou, via Airbnb, a casa de uma mulher em San Francisco (EUA) e arrombou portas, quebrou paredes e roubou tudo de valioso que estava lá. (A Airbnb respondeu e ajudou a anfitriã desde o incidente.) Um mês depois, surgiu outro caso: o hóspede, um viciado em metanfetamina, roubou a casa alugada via Airbnb. Depois desses casos, a empresa implementou um seguro de até US$50.000 para os anfitriões válido nos EUA. No Brasil, quem oferece vaga pode exigir caução.

A Airbnb, fundada em 2008, chama a atenção não apenas pelo tipo de serviço que oferece: o ator Ashton Kutcher, que vai interpretar Steve Jobs no outro filme sobre o cofundador da Apple, é um dos investidores da empresa. Há vários sites semelhantes ao Airbnb, como o clone alemão Wimdu, o conhecido CouchSurfing (que oferece vagas de graça) e o brasileiro Fica Lá em Casa. [Folha]

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