Estas impressionantes simulações de galáxia parecem obras de arte

Simulações foram feitas com supercomputadores alemães e levaram vários meses para serem concluídas

Todo mundo sabe que a cura para o tédio existencial é ouvir música, tomar sorvete e ver fotos do espaço. Embora nós não possamos fornecer o sorvete e nem a trilha sonora, podemos oferecer algumas simulações de galáxia realmente sublimes, que certamente vão preencher o seu vazio interno, durante um tempinho pelo menos.

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Um estudo apresentado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society desse mês inclui 30 simulações em alta-resolução da formação de galáxias em disco, como a nossa Via Láctea, destacando fenômenos como o crescimento de buracos negros, o nascimento de novas estrelas, explosões supernova e mais. As imensas simulações levaram meses para serem criadas, conforme os pesquisadores rodaram seu código de modelos físicos de dinâmica das galáxias usando supercomputadores alemães como o Hornet e SuperMUC.

“Astrônomos agora vão conseguir usar o nosso trabalho para acessar uma imensidão de informações como as propriedades das galáxias satélite e estrelas muito antigas encontradas na auréola que cerca a galáxia”, disse o Dr. Robert Grand, principal autor do estudo, em um comunicado.

Além de providenciar um conhecimento incrível sobre a nossa galáxia e outras como ela, essas imagens são espetaculares para olhar em admiração:

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Imagem: Robert J. J. Grand, Facundo A. Gomez, Federico Marinacci, Ruediger Pakmor, Volker Springel, David J. R. Campbell, Carlos S. Frenk, Adrian Jenkins and Simon D. M. White

Fazem você se sentir sortudo em viver nesse universo louco:

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Imagem: Robert J. J. Grand, Facundo A. Gomez, Federico Marinacci, Ruediger Pakmor, Volker Springel, David J. R. Campbell, Carlos S. Frenk, Adrian Jenkins and Simon D. M. White

Essa imagem de linhas de campo magnético permeando o espaço interestelar parece uma pintura do Van Gogh:

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Imagem: Robert J. J. Grand, Facundo A. Gomez, Federico Marinacci, Ruediger Pakmor, Volker Springel, David J. R. Campbell, Carlos S. Frenk, Adrian Jenkins and Simon D. M. White

E essa representa a densidade do gás da Via Láctea, cerca de 2,4 bilhões de anos após o Big Bang. Parece algodão doce cósmico:

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Imagem: Robert J. J. Grand, Facundo A. Gomez, Federico Marinacci, Ruediger Pakmor, Volker Springel, David J. R. Campbell, Carlos S. Frenk, Adrian Jenkins and Simon D. M. White

Se sentindo melhor? Não? Tente mais uma vez, tomando sorvete e ouvindo Pink Floyd.

[Monthly Notices of the Royal Astronomical Society]

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