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Sky traz 4G ao Brasil, mas essa banda larga móvel é fixa

A Sky é a primeira empresa do Brasil a oferecer planos de internet LTE, o sucessor do 3G. Mas essa banda larga não é móvel: o modem 4G precisa ficar ligado na tomada, e por contrato você só pode usá-lo em casa. Como funciona o 4G da Sky? Segundo o site da Sky, você pode […]

A Sky é a primeira empresa do Brasil a oferecer planos de internet LTE, o sucessor do 3G. Mas essa banda larga não é móvel: o modem 4G precisa ficar ligado na tomada, e por contrato você só pode usá-lo em casa. Como funciona o 4G da Sky?

Segundo o site da Sky, você pode contratar velocidade de 2Mbps por R$79,90, ou 4Mbps por R$99,90 – há desconto se você adquirir TV a cabo no pacote. A ideia da Sky, aparentemente, é oferecer banda larga onde ela ainda não chegou – daí os preços altos. Por enquanto, ele está disponível apenas em algumas regiões do Distrito Federal, mas deve se expandir para outros Estados.

Ao contratar o serviço, a Sky instala um modem 4G na sua casa, cobrando R$250 de taxa de habilitação. O modem, pelo menos, fica em comodato – você não paga a mais por ele. A Sky usa o modelo CPEi-lte 7212 da Nokia Siemens (ao lado), um modem 4G que precisa ficar ligado à tomada. A conexão aos gadgets, no entanto, é sem fio. (Caso seu computador não receba Wi-Fi, o modem aceita cabo Ethernet.)

Levar o modem com você seria algo meio desajeitado, porque ele não é exatamente portátil e exige tomada. Será que o 4G poderia ser levado no celular? A Sky não diz se o modem tem chip, mas como nenhum celular vendido no Brasil tem suporte a 4G, mesmo que houvesse um chip 4G ele não funcionaria no seu celular – e a Sky não tem rede 3G ou EDGE. E mais: pelo contrato, é obrigação do cliente “manter os Equipamentos cedidos no local informado à OPERADORA” – você não pode tirar o modem de casa.

Por enquanto o serviço está caro, mas será que melhora? As operadoras móveis queriam adiar o leilão da frequência 4G que deve ocorrer em abril, mas voltaram atrás. Isto significa que em alguns meses teremos mais concorrência e preços menores – ou assim espero. Mas, como bem lembra Eduardo Levy, diretor executivo do Sinditelebrasil, “essa aura toda do 4G é para uma elite do País. A tecnologia é complexa e cara e exige quatro vezes mais antenas”. Mesmo assim, o governo quer 4G até 2014 em todas as cidades que vão sediar a Copa. [Sky via Tecnoblog]

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