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Smart grid começa a chegar ao Brasil em 2012

A mudança mais sensível para nós, usuários comuns, será no medidor: sai o antigo aparelho eletromecânico, com números rodando e informações nem sempre precisas, entra o medidor eletrônico, que exibe em tempo real o consumo da casa, utilizando não só a rede elétrica, mas também a de telecomunicações, para marcar cada informação. Ele tem processador […]

A mudança mais sensível para nós, usuários comuns, será no medidor: sai o antigo aparelho eletromecânico, com números rodando e informações nem sempre precisas, entra o medidor eletrônico, que exibe em tempo real o consumo da casa, utilizando não só a rede elétrica, mas também a de telecomunicações, para marcar cada informação. Ele tem processador e memória e terá custo entre R$200 e R$300 para a Aneel.

Há também uma grande mudança estrutural por trás de tudo. Além de todos os medidores, transformadores e chaves, todos os equipamentos e a infraestrutura das concessionárias será atualizado, num processo que levará de 18 a 24 meses. A Aneel pretende aprovar tudo até o fim do ano e pretende começar as instalações no fim de 2012 — algumas cidades do país já estão funcionando como projeto-piloto, como Sete Lagoas, em Minas Gerais.

Mas talvez a grande mudança do Smart grid seja a questão cultural da energia. Com o sistema inteligente, além de monitorar cada gasto excessivo de energia, o cidadão que gerar energia em casa, seja por sol, por vento ou por qualquer outro caminho natural, poderá vendê-la às concessionárias. Para aumentar a conscientização, o Smart grid tem um horário de pico, das 19h às 22h, quando a energia utilizada é mais cara.

Para fábricas e empresas gigantescas, o Smart grid pode ser também uma solução para detectar distúrbios e exageros energéticos. Surge uma oportunidade de mudança de relação com o que gastamos, principalmente numa época de necessidade de conscientização. [iG]

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