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Por que seu próximo smartphone poderá estar cheio de cera

Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) querem encher seu celular com cera. Para tentar fazer processadores mais eficientes, eles tiveram uma ideia intrigante: cobrir o chip em uma malha de cera que pode derreter. Quando o CPU for usado ao máximo, ela pode absorver um pouco do excesso de calor. Isso talvez pareça algo maluco, […]

Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) querem encher seu celular com cera. Para tentar fazer processadores mais eficientes, eles tiveram uma ideia intrigante: cobrir o chip em uma malha de cera que pode derreter. Quando o CPU for usado ao máximo, ela pode absorver um pouco do excesso de calor.

Isso talvez pareça algo maluco, mas os pesquisadores acreditam que isso permitirá às fabricantes criar processadores móveis que rodam mais rápido e por mais tempo.

Atualmente, os chips móveis tendem a usar apenas um subconjunto de seus transistores, e não todos simultaneamente, a fim de evitar superaquecimento. Com a cera, é possível usar mais transistores e por mais tempo – e, com isso, fornecer maior velocidade também.

A ideia de “corrida computacional”, ou seja, de usar todos os transistores de uma só vez, circula há alguns anos, e a cera poderia torná-la uma realidade em dispositivos móveis. Na verdade, os pesquisadores acreditam que poderiam levar um chip a até 100 watts por um curto período, desde que o sistema de refrigeração de cera consiga absorver o calor.

Claro, ele só aguenta trechos curtos de alta performance: depois que a cera derrete, a sua eficiência de refrigeração se perde, e ela precisa se ​​solidificar novamente antes da próxima corrida. Mas ei, talvez isso seja o bastante. [Wired]

Imagem por Steve Crang/Mike Hensel

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