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Sobre vibradores de nova geração

Quando a gente falou que a Philips ia lançar um massageador íntimo, muita gente pirou fortemente. Acho que com uma certa razão, no final das contas. Até agora, o mercado desses vulgos 'vibradores' e tal era tomado por produtos feitos em lugares esquisitos, vendido em sex shops e sites de sexo normalmente explícitos e tudo mais mais. Eis que, depois de passar um tempo tentando entender o mercado, eles criaram uma identidade especial para os vibradores da marca, mudando o nome para 'massageador íntimo' (uma bela tucanada, todo mundo concorda) e principalmente, mudando o foco do produto. Clique em MAIS para saber o que aconteceu (sem risadinhas).

Quando a gente falou que a Philips ia lançar um massageador íntimo, muita gente pirou fortemente. Acho que com uma certa razão, no final das contas. Até agora, o mercado desses vulgos ‘vibradores’ e tal era tomado por produtos feitos em lugares esquisitos, vendido em sex shops e sites de sexo normalmente explícitos e tudo mais mais. Eis que, depois de passar um tempo tentando entender o mercado, eles criaram uma identidade especial para os vibradores da marca, mudando o nome para ‘massageador íntimo’ (uma bela tucanada, todo mundo concorda) e principalmente, mudando o foco do produto. Clique em MAIS para saber o que mudou (sem risadinhas).

Primeiro, em vez de vender o massageador como um simples brinquedo erótico, eles fizeram com que o aparelhinho deixasse de ser um companheiro fiel de uma pobre pessoa solitária, transformando-o em um gadget do casal. Isso mesmo. Tanto que a divisão que cuida dele chama-se Relationship Care (livremente traduzida como ‘cuidados do relacionamento’). No planejamento, o foco não era o/a onanista solitário/a, mas um casal procurando alguma coisa diferente. Pode falar que é estranho, pode falar que você não usaria, mas não dá pra falar que não é diferente.

O segundo lance foi o cuidado com o design e com o material do gadget. Existem duas versões. Uma delas é um massageador simples, à prova d’água (e também de fluídos corporais) e com três botões: rápido, aleatório e devagar. Aperte o rápido, ele vai tremendo cada vez mais rápido. No aleatório, as tremidas ficam sem compasso. E o devagar corta toda a balada. Outra coisa louca? A bateria é carregada por indução, sem fios, igual ao Palm Pre. É só colocar em usa caixinha, que fica ligada na tomada, e booom (melhor, Vrrrrrzzz).

A outra versão é dupla. São dois deles, cada um anatomicamente mais preparado para cada um (macho, fêmea, mas você já sabia). Outra coisa importante é que o gadget precisa ser segurado de modo que sua mão continue sentido o corpo do parceiro. Tá, é estranho, eu sei. Mas foi o jeito que eles arrumaram de fazer com que a experiência não seja totalmente artificial, somente um lance de borracha que treme e tudo. Não. Não é a idéia. Ele treme enquanto a mão percorre o corpo alheio. Oh boy. Isso tá ficando sério.

Piadinhas à parte, esse produto é definitivamente inovador. Começou a ser vendido na Inglaterra e agora já é possível comprar também na Espanha. Imagino que existiam pessoas que não confiavam na procedência dos ‘massageadores’ vendidos até agora, por isso não se motivavam a comprar. Com a chancela da Philips, isso deve ficar mais fácil. É realmente engraçado ver como uma empresa grande enxergou uma oportunidade em um mercado tão… sensível como este. Se der tão certo quanto os CDs (que também foi a Philips quem inventou – sim, eu sei, com ajuda da Sony, mas siga o raciocínio), daqui a pouco a gente vai ver muito fanboy louco atrás de um iMassegeador.

Temos aqui dois ‘mapas de zonas erógenas’, tipo um manual que deveria vir junto com os gadgets. E um vídeo, sexy-sem-ser-vulgar, que apresenta bem a ideia da empresa para o lance todo.


*Gizmodo Brasil viajou para Portugal a convite da Philips

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