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Sonda IBEX da NASA confirma uns troços malucos acontecendo na borda do nosso sistema solar

Fato: o espaço é um show de bizarrices. O link ao lado leva a um post do Gizmodo US sobre o espaço longínquo, bem além do nosso sistema solar, mas graças à sonda IBEX, nós estamos descobrindo que o nosso quintal espacial, aqui "pertinho", também tem a sua fatia de maluquices.

Fato: o espaço é um show de bizarrices. O link ao lado leva a um post do Gizmodo US sobre o espaço longínquo, bem além do nosso sistema solar, mas graças à sonda IBEX, nós estamos descobrindo que o nosso quintal espacial, aqui "pertinho", também tem a sua fatia de maluquices.

O Gizmodo falou da IBEX pela primeira vez em 2008, quando a NASA estava se preparando para lançá-la a 210 quilômetros nos céus para que ela pudesse começar a mapear a borda do nosso sistema solar. É isso que ela tem feito desde então, e os resultados estão embrulhando os cérebros dos cientistas a cargo de fazer sentido deles.

Houve na verdade dois "mapeamentos" da borda do sistema Sol, cerca de seis meses atrás, e os resultados de ambos foram tão diferentes que os cientistas estão reavaliando os seus modelos para ventos solares e como eles se comportam no extremo limite da influência do nosso sol.

A imagem colorida acima é uma renderização de uma das descobertas mais peculiares da IBEX. Basicamente, o que você está vendo é um "nó" de átomos nêutros. O "nó" é parte de um "laço" destes átomos, que circula o nosso sistema solar. Entre as leituras da IBEX, o nó se desatou sozinho. Foi uma mudança incrivelmente rápida, cosmicamente falando, provavelmente causada pelo conhecido "período quieto" pelo qual o Sol está passando ultimamente. Este laço serve como um escudo para o nosso sistema solar. Se ele está se modificando tão rápido, a NASA vai querer saber por quê.

Esta pesquisa vai além de apenas descobrir como o nosso sistema solar funciona (o que por si só já seria bem incrível). Ela tem implicações em viagens espaciais – estamos falando de missões tripuladas a Marte ou algum asteroide. Ventos solares ou campos magnéticos mais fracos, por exemplo, podem significar que mais raios cósmicos estão passando pela heliopausa e entrando no sistema solar interno (Marte, por exemplo), onde podem martelar os futuros viajantes com maiores níveis de radiação. [Discover]

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