Spoilers: será que são tão ruins quanto a gente pensa?

Viver nessa era de overdose de informação é um perigo, principalmente quando se está tentando evitar alguma informação em particular. Como quem é o novo chefe em The Office ou basicamente qualquer coisa que você não saiba sobre LOST. Descobrir alguma informação importante antes que ela aconteça naturalmente na história que você está acompanhando é […]

Viver nessa era de overdose de informação é um perigo, principalmente quando se está tentando evitar alguma informação em particular. Como quem é o novo chefe em The Office ou basicamente qualquer coisa que você não saiba sobre LOST. Descobrir alguma informação importante antes que ela aconteça naturalmente na história que você está acompanhando é o que se convencionou chamar de Spoiler, e muita gente os evita a todo custo – eu mesmo já briguei com um amigo por um spoiler mínimo de Mass Effect 2. Mas um recente experimento mostra que spoilers podem muito bem te fazer gostar ainda mais da história. Pronto, já contei a conclusão do post.

Como reportou Jonah Lehrer, do Ars Technica, que sempre começa a ler livros de mistério pelas últimas cinco páginas, um experimento conduzido pela Universidade de San Diego fez com que diversos alunos lessem algumas histórias curtas de mistério e suspense. Alguns receberam um spoiler descarado, apresentado como tal, enquanto outros leram versões das histórias com os spoilers “injetados”, como se o autor mesmo tivesse revelado a surpresa final logo no início – um terceiro grupo leu as histórias como elas são, sem spoiler algum. Depois, eles avaliaram o quanto gostaram de cada uma.

Pela própria existência este post, você deve imaginar que tipo de resultado eles conseguiram.

Das 12 histórias apresentadas, apenas uma recebeu uma avaliação maior em sua versão sem spoilers. Isso indica que aquele povo que eu sempre achei estranho por dizer que não se importa com spoilers (“o importante não é o que acontece, mas sim como!”) pode estar curtindo mais do que eu as mesmas histórias.

Eu permaneço um tanto cético. Não consigo imaginar como alguém possa curtir mais algo como O Sexto Sentido ou Clube da Luta sabendo da reviravolta final desde o início. Já no caso de LOST… bem, talvez fosse bom para controlar as expectativas. [Ars Technica]

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