Starbucks de Nova York estão cobrindo as suas tomadas para afastar clientes abusados

A política do Starbucks é ser mais do que uma cafeteria, mas um local confortável onde você pode encontrar os amigos ou até mesmo trabalhar e navegar na internet. Mas, às voltas com clientes que abusam desse último privilégio, algumas filiais mais movimentadas da cafeteria estão tomando uma providência meio estranha e drástica: cobrindo as […]

A política do Starbucks é ser mais do que uma cafeteria, mas um local confortável onde você pode encontrar os amigos ou até mesmo trabalhar e navegar na internet. Mas, às voltas com clientes que abusam desse último privilégio, algumas filiais mais movimentadas da cafeteria estão tomando uma providência meio estranha e drástica: cobrindo as tomadas.

Os EUA estão vivendo tempos de incerteza econômica, e algumas pessoas aparentemente estão chegando ao extremo de cortar as suas conexões de internet em casa, para economizar. Isso é fácil quando se tem um Starbucks ou McDonald’s na outra esquina, oferecendo internet gratuita e livre, mesmo para quem não consumiu nada. Mas a coisa começou a ficar complicada para o lado do Starbucks quando quem veio para consumir começou a não encontrar lugar para sentar porque havia alguns “clientes” usando a loja como escritório.

A solução temporária que algumas lojas encontraram foi cobrir as tomadas. Assim, fica-se limitado às baterias dos laptops, que geralmente não duram mais do que duas ou três horas – exceto os clientes que levarem um iPad, da famosa bateria que dura dez horas.

Talvez o povo de lá tenha ficado mal acostumado. Os EUA são aparentemente o único país que dá essa mamata da internet ilimitada grátis e aberta em diversos lugares. No Brasil, quem vai ao Starbucks, ou à maioria das cafeterias do tipo, precisa pedir um cartão de acesso no caixa, na hora de pagar pelo que for consumir, e esse cartão só dá acesso por duas horas. Na Europa, pelo menos nos países que visitei, a coisa é ainda mais restrita: a senha só te dá 45 minutos de acesso. Em tempos econômicos bicudos, os americanos devem pensar se esse lema “Land of the free” precisa significar mesmo “de graça”. [Terra, Reuters]

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