Supercâmera no Chile faz as primeiras imagens do espaço; confira

Além das imagens, a supercâmera já identificou milhares de novos asteroides em apenas um dia.
Imagem: NSF/Divulgação

A supercâmera do Observatório Vera C. Rubin, no Chile, registrou suas primeiras imagens do espaço, revelando o universo com detalhes nunca antes vistos.

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Além disso, o recém-inaugurado telescópio abre o caminho para uma década de descobertas astronômicas revolucionárias usando a maior câmera digital do mundo.

Em março, como publicamos aqui no Giz, a Fundação Nacional da Ciência dos EUA anunciou a instalação da câmera LSST (Legacy Survey of Space and Time) no Observatório Vera C. Rubin. Com 3.200 megapixels, a supercâmera LSST fica no telescópio de 8,4 metros Simonyi Survey, com um grande campo de visão, completando o sistema óptico do observatório no Chile.

As primeiras imagens foram publicadas nesta semana, mostrando cenas incríveis do espaço sideral. A maior câmera digital do mundo e o telescópio ficam no pico da montanha Cerro Pachon, no Chile, justamente para captar imagens astronômicas inéditas.

Imagens de supercâmera no Chile são “testes”

As imagens mostram regiões com formações de estrelas e galáxias distantes. Uma das imagens é um mosaico de 678 fotos. A supercâmera no Chile captou as imagens em apenas sete horas, mostrando duas nebulosas a milhares de anos-luz da Terra brilhando no espaço. Veja:

Imagem: NSF/Divulgação

Além disso, a supercâmera registrou um close-up do aglomerado de Virgem, que contém milhares de galáxias. Embora os objetos mais brilhantes sejam visíveis por telescópios comuns, o observatório captou o aglomerado inteiro com enorme nível de detalhe.

Imagem: NSF/Divulgação

Aliás, em um vídeo, é possível ver mais de 10 milhões de galáxias, que representam 0,5% do que a supercâmera do telescópio no Chile vai observar. Assista:

As imagens da supercâmera são ‘apenas’ testes para demonstrar a capacidade o observatório no Chile em registrar o espaço. No longo prazo, a missão do telescópio é observar o céu a cada noite pelos próximos dez anos.

De acordo com a Fundação Nacional da Ciência dos EUA, a missão começará no final deste ano.

Por fim, o observatório lançou uma ferramenta disponível ao público que permite explorar as imagens captadas pela supercâmera. Acesse aqui.

Pablo Nogueira

Pablo Nogueira

Jornalista e mineiro. Já escreveu sobre tecnologia, games e ciência no site Hardware.com.br e outros sites especializados, mas gosta mesmo de falar sobre os Beatles.

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