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Surpresa: bibliotecas do futuro não terão atendentes, nem pedidos de silêncio

Sabe aquelas maquininhas que vendem refrigerante nas ruas? Pois bem, elas já ganharam suas versões cultas no metrô de São Paulo e outras cidades brasileiras, com venda de livros como se fossem biscoitos. Agora, nos EUA, começam a surgir as primeiras bibliotecas futuristas, que dispensam todos os trabalhadores e apostam apenas em softwares, internet e armários com cadeados. Como diz a matéria do Wall Street Journal, são as bibliotecas da geração Amazon.

Sabe aquelas maquininhas que vendem refrigerante nas ruas? Pois bem, elas já ganharam suas versões cultas no metrô de São Paulo e outras cidades brasileiras, com venda de livros como se fossem biscoitos. Agora, nos EUA, começam a surgir as primeiras bibliotecas futuristas, que dispensam todos os trabalhadores e apostam apenas em softwares, internet e armários com cadeados. Como diz a matéria do Wall Street Journal, são as bibliotecas da geração Amazon.

A matéria mostra que algumas livrarias começam a juntar o útil ao necessário: enquanto os EUA passam por uma complicada fase de falta de empregos e cortes de investimentos governamentais, utilizar tecnologia de baixo custo e sistemas que economizam salários, energia e tempo surge como uma opção no país. Uma biblioteca na cidade de Hugo, em Minneapolis, por exemplo, não usa mais atendentes, cartões de cadastro ou grandes mesas para leitura. Ela utiliza apenas armários, os famosos lockers. O usuário faz o cadastro num site, escolhe o livro e busca no dia seguinte o pedido no local, com uma senha para abrir o armário. Simples assim.

A expansão das “bibliotecas expressas” tem assustado os mais tradicionalistas. O argumento é que o caminho para eliminar o espaço físico das bibliotecas começa por ações desse tipo, e que não seria apenas o fim de um local de aprendizado e estudo, mas também o término de programas para incentivo de leitura à crianças.

Empresas como a Evanced Solutions e a Public Information Kiosk já são especializadas em fornecer soluções online para venda de livros. Mas o número de pedidos ainda é baixo, para alívio dos defensores das bibliotecas públicas: os alemães da Public Information Kiosk tiveram apenas 25 pedidos desde a abertura da empresa, no ano passado. Mas a expectativa é que o número dobre em 2011. E você? Prefere o clima clássico das bibliotecas, com pedidos de silêncio e acesso à milhares de livros na hora, ou um sistema online, mais prático e simples de encontrar o livro desejado, mas sem a relação física com as obras? [WSJcrédito da imagem: Flickr/victoriapeckham]

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