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Tablets Archos G9 têm processador dual-core mais rápido, disco rígido de 250GB e preço baixo

Nós já falamos sobre os tablets Archos G9, com Android Honeycomb, preço camarada e modem 3G opcional, para transformar seu tablet Wi-Fi em Wi-Fi + 3G. Os tablets estavam previstos para setembro – e veja só, é setembro e eles chegaram! O Archos G9 está disponível em cinco modelos, indo de US$299 a US$469 – […]

Nós já falamos sobre os tablets Archos G9, com Android Honeycomb, preço camarada e modem 3G opcional, para transformar seu tablet Wi-Fi em Wi-Fi + 3G. Os tablets estavam previstos para setembro – e veja só, é setembro e eles chegaram! O Archos G9 está disponível em cinco modelos, indo de US$299 a US$469 – todos mais baratos que o iPad 2. E dois modelos têm disco rígido de 250GB! Peraí, mas isso é bom?

Os dois modelos Archos 101 G9 (ou “Turbo”) têm 16GB/250GB de armazenamento, tela de 10,1 polegadas e processador TI OMAP4 dual-core de 1,5GHz, enquanto a concorrência geralmente tem Nvidia Tegra 2 dual-core de 1GHz. Os outros três modelos são do Archos 80 G9, com tela de 8 polegadas. O modelo mais simples, de 8GB, tem processador dual-core de 1GHz; os outros dois modelos, de 16GB e 250GB, têm o processador dual-core de 1,5GHz.

Estes tablets são diferentes da concorrência por terem modelos de 250GB. Duzentos e cinquenta! Isso é o que meu MacBook tem. Apesar de ser um espaço muitas vezes maior que os tablets de 16GB – com memória flash – vale lembrar que este não é um SSD, é um disco rígido extrafino da Seagate, com 7mm de espessura, e que deixa o tablet apenas 3mm mais grosso. Mas discos rígidos são mais frágeis, mais lentos, e gastam mais energia! A Archos explica, no entanto, que os modelos de 250GB têm um “sistema de cache em flash de 4GB” que o torna tão rápido quanto a memória flash. Eles também dizem que o drive só gira quando em uso, então os 250GB seriam apenas para armazenar mídia – você rodaria programas e apps direto da memória cache de 4GB. Se for verdade, é algo muito bom.

Um dos poréns do disco rígido é deixar os tablets mais grossos – e eles não são superfinos como o iPad 2 ou Galaxy Tab 10.1. O modelo de 8″ com 16GB (flash) tem 11,7mm de espessura; o modelo de 250GB tem 14,7mm. No modelo de 10,1″, são 12,6mm contra 15,6mm no modelo com HDD. O peso também aumenta: de 465g para 599g no modelo de 8 polegadas; e de 649g para 755g no modelo de 10,1 polegadas.

Outra coisa que diferencia estes tablets? O modem 3G. Todos eles vêm com Wi-Fi e com uma porta USB numa entrada traseira do tablet, onde se encaixa o G9 3G Stick de forma que ele se funde à traseira do tablet. Ou seja, não é um modem pendurado no seu tablet, é um modem (quase que) integrado! O modem é vendido à parte por US$50.

Mais outra diferença: os três modelos de 8 polegadas têm proporção 4:3, como o iPad, em vez do widescreen que vemos em todo tablet com Honeycomb. Os modelos 80 G9 têm resolução 1024×768; os dois modelos 101 G9, de 10,1″, têm resolução 1280×800 e proporção widescreen 16:10. A ênfase do 80 G9 é leitura de e-books; no 101 G9, o foco é multimídia. Ambos os tablets têm player de vídeo melhorado (com mais codecs) e saída HDMI. Nos modelos de 250GB, você pode guardar até 40 horas de vídeo em Full-HD.

Quanto ao Android, felizmente há poucas novidades: todos os modelos rodam Android Honeycomb 3.2, com Android Market e sem qualquer personalização (ótimo!).

Os preços começam em US$299 pelo modelo de 8GB e processador de 1GHz. Os modelos de 16GB com memória flash custam US$329 (8″) e US$399 (10.1″). Os modelos com HDD de 250GB, por sua vez, saem a US$369 (8″) e US$469 (10.1″). Ainda fico meio receoso em relação ao disco rígido – realmente precisamos de um HD num tablet? Principalmente um disco que não gosta de ser movido. De um jeito ou de outro, fico feliz em ver que as fabricantes estão se diferenciando em hardware, não só colocando uma personalização tosca no Android. Os tablets chegam aos EUA no dia 20 de setembro. [Archos]

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