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A Chandrayaan-1, literalmente “Nave Lunar”, foi lançada hoje do Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota na costa a sudeste da Índia. A espaçonave orbitará a Lua por dois anos, analisando sua composição mineral, buscando gelo e hélio-3, todos fundamentais para o estabelecimento de um entreposto lunar. Ou um call center. Tanto faz. A Chandrayaan-1 é a primeira missão da Índia ao nosso satélite natural e é também o retorno da NASA à Lua após as missões Apollo:
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O lançamento do IBEX, sobre o qual escrevemos aqui na semana passada, ocorreu ontem sem nenhuma complicação. A sonda do tamanho de um divã foi presa a um foguete que estava preso à fuselagem de um avião que os levou a 40 mil pés. De lá, o foguete foi disparado e levou o IBEX a uma órbita de aproximadamente 320 mil quilômetros de altitude. Uau, quanta felicidade! Mas calma, isto fica pior. Muito pior. Espero que todos estejam com seus trajes revestidos de chumbo prontos para se protegerem da precipitação radioativa, porque as coisas podem ficar bem feias nas próximas décadas.
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Após semanas de dúvidas sobre o futuro do Laboratório de Ciência de Marte, a próxima geração (que vai pesar uma tonelada, será movido a energia nuclear e disparará raios laser) do decadente Mars Phoenix, a Lockheed Martin já apresentou a vital “proteção” do módulo de aterrissagem, confirmando que a sua construção de fato está a caminho. Eles também produziram um vídeo detalhando o incrível procedimento de aterrissagem da nave, durante a qual uma “grua aérea” paira no ar e desce o veículo pro chão antes de zelosamente se espatifar contra a superfície a uma distância segura.
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No dia 19 de outubro, a Nasa vai lançar o IBEX (Explorador de Fronteira Interestelar) a uma órbita de 210km em torno da Terra para iniciar o mapeamento de todos os recantos do nosso sistema solar. Esta região do espaço, também conhecida pelo iradíssimo nome científico “choque de terminação”, é repleta de mistérios. Só as espaçonaves Voyager 1 e 2 já se aventuraram por aqui, mas elas não estavam armadas com o tipo certo de tecnologia para catalogar adequadamente o que está acontecendo neste ponto onde o nosso sistema solar encontra o espaço sideral. O IBEX sim, e a partir da sua órbita em torno do nosso planeta vai nos enviar as primeiras medições detalhadas da região.
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Ontem, a sonda Messenger (espaçonave de Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial e da Superfície de Mercúrio) voou a apenas 200km sobre a superfície de Mercurio, o planeta mais próximo do Sol e o menor do Sistema Solar. Esta é a primeira vez na história que o planeta será inteiramente fotografado por uma sonda terrestre, com incrível resolução e detalhes ultra-nítidos.