Tatuagem serve também de monitor de nível de glicose no sangue: rebelde, mas cauteloso

Um laboratório de Cambridge desenvolveu uma tinta especial para tatuagens que mudam de cor de acordo com os níveis de glicose no sangue. Em uma nota à parte, a diabete é agora a síndrome metabólica mais na moda.

A tinta é feita de um monte de minúsculas esferas com mais ou menos 120 nanômetros de diâmetro que contêm “a molécula detectora de glicose, uma pigmentação que muda de cor e outra molécula que imita a glicose”. Estas moléculas estão se movendo dentro das esferas e, quando se aproximam da superfície, elas se agarram ou à glicose ou à molécula que imita a glicose. Se elas se ligarem mais à glicose real, a tinta (e consequentemente a tatuagem) parecerá amarela, mas se elas se aderirem mais à glicose falsa, a tatuagem parecerá roxa, indicando um baixo nível de glicose na corrente sanguínea.

Aparentemente a tatuagem em si não precisa ser uma dama pirata nua que ocupe o braço inteiro; pode ser apenas um traço de alguns milímetros de comprimento que já serve. A tecnologia ainda precisa de uns dois anos pra ser implementada de vez, mas é um monitor muito mais imediato e constante do sangue do que ter que ficar espetando uma agulha e limpar o sangue algumas vezes por dia. [Crunchgear]

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