Esta tatuagem temporária é feita de células vivas

Isso aqui é um pouco mais high tech do que as tatuagens de que você talvez se recorde de tirar das embalagens de chicletes quando era criança. Engenheiros do MIT desenvolveram uma tatuagem temporária que é impressa em 3D com tinta viva. A tatuagem é feita de células bacterianas que são geneticamente programadas para acender quando expostas […]

Isso aqui é um pouco mais high tech do que as tatuagens de que você talvez se recorde de tirar das embalagens de chicletes quando era criança.

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Engenheiros do MIT desenvolveram uma tatuagem temporária que é impressa em 3D com tinta viva. A tatuagem é feita de células bacterianas que são geneticamente programadas para acender quando expostas a diferentes tipos de estímulos.

Embora uma tatuagem viva que acenda pareça ser um ótimo acessório para a festa de fim de ano do seu escritório, os pesquisadores do MIT não estão lá exatamente para fazer uma afirmação fashion. Escrevendo nesta semana no periódico Advanced Materials, eles descrevem uma visão de uma tatuagem como uma espécie de sensor vivo. Ela poderia, por exemplo, ser projetada para detectar poluentes no ambiente, enviando a seu dono um sinal quando ele estiver na presença de toxinas perigosas.

Eis como funciona: primeiro, as células bacterianas são programadas para responder a diferentes compostos. Então, essas células são misturadas com hidrogel e nutrientes para alimentação celular para formar uma tinta. Usando uma impressora 3D, várias camadas de tinta são impressas em uma faixa transparente para formar um dispositivo interativo vivo e tridimensional, nesse caso, no formato de uma árvore. Nesse exemplo, cada galho da árvore é feito de células sensíveis a uma substância diferente. Quando a tatuagem é posta na pele, essas diferentes regiões acendem quando expostas ao composto correspondente.

Os pesquisadores imaginam sua criação como algo que poderia ser usado não apenas para sentir poluentes, mas também para detectar mudanças em coisas como temperatura ou nível de pH. Eles também pensam que poderia ser usada para fabricar coisas como cápsulas de remédios contendo células projetadas para produzir compostos como a glicose, que seria liberada terapeuticamente ao longo do tempo. Um dia, a tecnologia poderia até mesmo formar a base para computadores “vivos”.

Enquanto isso, com alguns desenhos novos e opções de várias cores, elas podem também virar um sucesso entre adolescentes.

[Advanced Materials]

Imagem do topo: MIT

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