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A tecnologia por trás do tênis da Nike que se amarra sozinho pode antecipar o que vem por aí

Empresa de engenharia desmontou o HyperAdapt 1.0 e investigou as peças que compõem o tênis

Você consegue se imaginar comprando um par de tênis que se amarra sozinho e não começar a imaginar como aquilo funciona? Pois é, os caras da Mindtribe, uma empresa de engenharia de São Francisco, também não. A diferença é que eles podem se dar ao luxo de pegar o HyperAdapt, da Nike, de US$ 700 e detoná-lo para descobrir o misterioso sistema por trás da tecnologia primeiro imaginada na trilogia De Volta Para o Futuro.

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• A Nike vai começar a vender o tênis que se amarra sozinho em novembro

A equipe da MindTribe decidiu investigar o que estava por trás do sistema de aperto automático compacto do HyperAdapt e, observando as peças internas do calçado, chegaram a algumas conclusões que podem apontar o que vem pela frente nesse tipo de tecnologia. Uma das peças, por exemplo, era um “conector periférico, que tem vários pinos desocupados e até um cabeçalho de três pinos saindo dele, sem nada conectado na outra ponta”. A sugestão da empresa de engenharia é que isso poderia ser indício de um sistema modular com periféricos ainda por vir.

Uma possível utilização para a peça seria em uma integração com o aplicativo de corrida Nike+, cuja possibilidade a fabricante já admitiu ao TechCrunch. O portal, aliás, vai até mais longe na imaginação e hipotetiza sobre um sistema de recarga cinética do calçado, que seria feita conforme a pessoa caminhasse com o HyperAdapt.

Imagem: MindTribe.

A inspeção da MindTribe encontrou ainda um processador móvel ARM Cortex M4, usado principalmente em microcontroladores. A presença deste circuito integrado também pode apontar para algum complemento da tecnologia, já que é um tanto potente para um “simples” tênis que se amarra sozinho.

O HyperAdapt foi lançado em novembro do ano passado, inspirado no Air Mag, tênis usado por Marty McFly no segundo filme da trilogia De Volta Para o Futuro. Ele possui um sistema de cadarços internos e um sensor de pressão na sola. Ao colocarmos os pés dentro do calçado, os cadarços são apertados de acordo com uma “equação algorítmica de pressão”, e podemos ajustá-los por meio de uns botões.

LEDs indicam quando eles precisam ser recarregados. Cada recarga, segundo a Nike, leva por volta de três horas, e a autonomia é de cerca de duas semanas. Para fazer a recarga, basta colocar um suporte magnético parecido com soluções feitas para smartwatchs.

[TechCrunch, MindTribe]

Imagem do topo: MindTribe

 

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