Tragédias climáticas de 2021 já têm preço: 101 bilhões de dólares, aponta relatório

Eventos climáticos incluem tempestades e tornados, inundações, secas, ondas de calor, incêndios florestais e clima frio. Confira os mais caros
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Imagem: Reprodução

Além do coronavírus, 2021 foi um ano em que o mundo também sofreu inúmeras tragédias climáticas extremas.

Segundo o relatório da Swiss Re, empresa de resseguros global, pela terceira vez desde 1970, as perdas seguradas ultrapassaram US$ 100 bilhões!

As perdas seguradas deste ano, a maioria nos Estados Unidos, incluem inundações, tempestades e outros eventos perigosos e já têm preço: estão projetadas para chegar a US$ 101 bilhões.

Entretanto, o relatório é preliminar porque não incluiu ainda os tornados do último final de semana em alguns estados nos EUA, que causaram danos estimados em US$ 3 bilhões.

O desastre mais caro do mundo

Em 2021, o desastre mais caro do mundo foi o furacão Ida, uma tempestade de categoria 4 que abriu um caminho de devastação de Louisiana a Nova York no final de agosto e início de setembro. Causou cerca de US$ 30 bilhões a US $ 32 bilhões em danos segurados, segundo a Swiss Re.

E em segundo lugar, ficou a tempestade de inverno que cortou a energia de milhões de pessoas no Texas em fevereiro e causou US$ 15 bilhões em perdas de segurados.

Já fora dos EUA, o evento climático mais caro foi a enchente que inundou a Alemanha e a Bélgica em julho, causando US$ 13 bilhões em danos.

Não inclui terremotos e tsunamis

A lista de eventos climáticos inclui tempestades, tornados, inundações, secas, ondas de calor, incêndios florestais e clima frio, mas não terremotos e tsunamis.

“Parece normal que pelo menos um evento de perigo secundário, como uma enchente severa, tempestade de inverno ou incêndio florestal a cada ano, resulte em perdas de mais de US$ 10 bilhões”, disse Martin Bertogg, chefe de perigos catastróficos da Swiss Re.

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As mais caras da história

As perdas seguradas neste ano por eventos climáticos estão entre as três  mais caras desde que a Swiss Re começou a fazer o rastreamento em 1970. A primeira maior foi em 2017, que chegou a US$ 152 bilhões, quando furacões devastaram Porto Rico, Texas, Flórida e as Ilhas Virgens dos EUA.

Já a segunda maior foi alguns anos antes, em 2005, quando US$ 141 bilhões em perdas de segurados foram causadas principalmente pelo terrível furacão Katrina.

 

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