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Troca de marcha eletrônica em bicicleta promete aerodinâmica e complicações

A Shimano, fabricante de equipamentos para bicicletas pelos quais eu não posso pagar, está prestes a apresentar seu passador de marcha movido a bateria Di2. Por que transformar o design da bicicleta que perdura há décadas em algo mais complicado e mais difícil de operar? Aerodinâmica.

A Shimano, fabricante de equipamentos para bicicletas pelos quais eu não posso pagar, está prestes a apresentar seu passador de marcha movido a bateria Di2. Por que transformar o design da bicicleta que perdura há décadas em algo mais complicado e mais difícil de operar? Aerodinâmica.

O Di2, que custa proibitivos 4 mil dólares, usa passadores extremamente sensíveis posicionados bem atrás dos freios. O derailleur frontal possui um minúsculo computador que decide a marcha com base na posição do derailleur traseiro. O problema é que ele é alimentado por uma pequena bateria de íons de lítio, o que logicamente tem autonomia limitada; uma bike equipada com o Di2 não roda sem a bateria. O sistema é projetado de forma que a troca das marchas da frente seja resolvido e o usuário não precise mover o seu corpo, provocando assim resistência contra o ar. Ele comprovadamente tirou quase dois segundos do tempo do Chris Boardman na Tour de France.

Mas, para nós usuários comuns, nossas leais bikes analógicas com marcha manual não terão baterias nelas tão cedo. Eu sei trocar a marcha sozinho, muito obrigado. [NYTimes]

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