Twitter foi pago para promover um tweet que falava em “matar árabes”

Um grupo de supremacia branca hackeou um usuário do Twitter e pagou para promover mensagens com discurso de ódio. Isso não pode acontecer.

Era uma mensagem de ódio que não deveria ser espalhada de maneira alguma. E o Twitter ainda recebeu para promovê-la. “Meus caros judeus”, dizia, “a hora de começar a matar árabes é AGORA.”

Hoje, o Twitter bloqueou os tweets promovidos pelo conhecido troll Andres “weev” Auernheimer. Isso é bom. Mas sem um sistema proativo de veto em ação, posts promovidos continuarão sendo uma ótima forma de babacas cuspirem imbecilidades para uma grande audiência — eles podem até mirar em grupos que acreditem que vão se ofender mais, e chegar a pessoas que bloquearam as contas deles.

Apesar de um banimento oficial de linguagem de ódio em tweets promovidos, besteiras como essas continuam aparecendo:

Josh Bornstein, o cara por trás dessas palavras terríveis, teve sua conta hackeada por um grupo de supremacia branca, que decidiu trollá-lo ao publicar tweets racistas a partir da sua conta. Esse grupo de imbecis conseguiu transmitir para um monte de gente esse monte de besteira no nome de Bornstein.

A não ser que a empresa adote um sistema melhor para eliminar discurso de ódio do seu conteúdo promovido, esse tipo de coisa continuará acontecendo.

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