Twitter anuncia compra de plataforma de newsletter

O serviço vai dar mais opções de distribuição e monetização de conteúdo para o público que utiliza a rede social.
Smartphones com logotipo do Twitter na tela. Crédito: Getty Images

De acordo um anúncio feito pelo Twitter na terça-feira (26), a companhia adquiriu a startup de newsletter Revue. A compra foi realizada como uma estratégia de mercado, de forma a permitir que usuários ganhem seu próprio dinheiro por meio de um serviço de boletim de informações que será distribuído para seus seguidores.

A Revue foi fundada na Holanda em 2015 e entre seus principais clientes podemos citar Vox Media, Chicago Sun-Times e Markup. Por enquanto, ela continuará a operar como um serviço autônomo, de forma a tornar a plataforma mais conhecida para os usuários do Twitter, com seus recursos premium disponíveis gratuitamente. Em breve, a integração deve ser completa, especialmente quando houver conteúdos mais centrados para ambas as empresas.

Interface do Revue. Imagem: Twitter/Divulgação.

A taxa paga por newsletter também foi reduzida para 5%, como forma de ajudar na retenção de mais receita a partir das assinaturas. “A Revue vai acelerar nosso trabalho para ajudar as pessoas a se manterem informadas sobre seus interesses, ao mesmo tempo em que dá a todos os tipos de escritores uma maneira de monetizar seu público — seja por meio de uma publicação, em seu site, no Twitter ou em outro lugar”, escreveu em nota Kayvon Beykpour, líder de produto, e Mike Park, vice-presidente de produtos para editores.

Em novembro de 2020, o New York Times noticiou que o Twitter estava interessado em outra empresa responsável por boletins informativos, o Substack. Porém, o CEO da companhia em questão negou todas as informações, salientando que a venda “não iria acontecer”.

Já faz alguns meses que uma das maiores redes sociais do mundo está na busca de empreendimentos que possam expandir seus negócios, principalmente por pressão de seus investidores. Neste meio tempo, os aplicativos Squad e Breaker, que operam como serviços de videochamadas e comunicação por áudio, respectivamente, foram obtidos para dar fontes alternativas de receita e variar um pouco o conteúdo disponível para os seus usuários.

[The New York Times]

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