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Uber vai expandir teste de recurso que permite que motoristas recusem pagamento em dinheiro

Nas próximas semanas, motoristas das cidades de Mogi Guaçu, Bragança Paulista e Marília poderão recusar corridas com pagamento em dinheiro.

App da Uber em um smartphone dentro de um carro

Flickr.com/portalgda/CC

A Uber anunciou nesta segunda-feira (28) que vai expandir os testes do recurso que permite aos motoristas recusar viagens com pagamento em dinheiro. Assim que a opção é ativada, o motorista deixa de receber chamados para esse tipo de viagem.

A ferramenta já estava sendo testada nas seguintes cidades: Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), João Pessoa (PA), São José dos Campos (SP), São Luís (MA), Sorocaba (SP) e Ribeirão Preto (SP). Nas próximas semanas, três outras cidades do interior de São Paulo também receberão o teste: Mogi Guaçu, Bragança Paulista e Marília.

A novidade é a iniciativa mais recente da Uber para reforçar medidas de segurança para os motoristas. Este ano, o aplicativo passou a permitir que eles visualizassem o destino do passageiro antes de aceitar a corrida e se o usuário possui poucas viagens.

Além disso, em julho, a empresa firmou parceria com a Serasa Experian para desenvolver a ferramenta u-Check, com o objetivo de validar as informações dos usuários que optam por pagar a viagem em dinheiro. Já o programa “Elas na Direção”, ainda em testes apenas em Campinas, Curitiba e Fortaleza, oferece a opção para que as motoristas mulheres aceitem corridas apenas de passageiras.

Segundo comunicado da empresa, a partir da avaliação dos testes que começam nas próximas semanas, “novos aprimoramentos ainda poderão ser feitos, buscando equilibrar a experiência de motoristas parceiros e usuários”.

Em agosto, uma reportagem do New York Times, baseada no livro “Super Pumped: The Battle for Uber”, revelou que pelo menos 16 motoristas foram assassinados no Brasil antes de a Uber decidir finalmente aprimorar as políticas de verificação de identidade e segurança no aplicativo. Na época, a empresa costumava argumentar que os incidentes eram resultado de um problema de segurança pública, e não necessariamente da plataforma.

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