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A hora dos híbridos e conversíveis

Os primeiros notebooks eram caixas enormes, pesadas, desengonçadas e com limites ridículos para os padrões atuais. O primeiro celular pesava quase 800g. Tablets não faziam muito sentido com o Windows XP no início da década passada. O que concluímos disso? Por melhor que seja uma ideia, ela pode (e deve!) evoluir. A missão dos ultrabooks […]

Os primeiros notebooks eram caixas enormes, pesadas, desengonçadas e com limites ridículos para os padrões atuais. O primeiro celular pesava quase 800g. Tablets não faziam muito sentido com o Windows XP no início da década passada. O que concluímos disso? Por melhor que seja uma ideia, ela pode (e deve!) evoluir.

A missão dos ultrabooks era bem clara em 2011: criar uma categoria de portáteis rápidos e leves. Na época o mercado estava servido por extremos. De um lado, notebooks rápidos, porém pesados, quase desengonçados. De outro, netbooks, leves e baratos, mas com desempenho sofrível. O ultrabook se inseriu no vão deixado por essas duas categorias e continuaria assim não fosse o surgimento de uma quarta, a dos tablets.

Ainda há muita discussão em torno da classificação do tablet. É computador? É algo totalmente diferente? Na dúvida, melhor não esperar pela decisão dos analistas. O que interessa, mesmo, é que as pessoas adoram tablets, abraçaram a novidade sem olhar para trás e incluíram o formato em seus setups. Não é difícil, nem irracional, deparar-se com alguém que tenha smartphone, tablet e notebook.

O ultrabook caminha agora, com a ajuda do Windows 8, para um universo de híbridos e conversíveis, ou seja, para se tornar uma máquina que funciona como um notebook tradicional e, com algum movimento, vira um tablet. Híbridos são aqueles cuja tela se destaca da base, virando um equipamento autônomo. Conversíveis são aqueles onde a tela gira, dobra, rotaciona… enfim, faz algum movimento para tornar a empunhadura mais ergonômica, mais próxima da de um tablet puro. Ambos, claro, têm telas sensíveis a toques e contam com a interface moderna do Windows 8 para oferecer uma experiência de fato diferente da de um ultrabook e notebooks sem essa pegada “Transformer”.

Já existem modelos no mercado brasileiro com essas características. Entre os híbridos, há, por exemplo, o Vaio Duo 11, da Sony. Já entre os conversíveis, o Yoga 13, da Lenovo, que dobra a tela totalmente transformando-se, quando dobrada ao máximo, em um tablet, ou o XPS 12, da Dell, que tem uma moldura na tampa que permite girar a tela em um eixo horizontal, deixando-a “para fora”.

A próxima geração de ultrabooks, codinome Shark Bay, tornará a tela sensível a toques obrigatória. As fabricantes começaram agora a experimentar com formatos diferentes. O momento para testar form factors malucos é esse mesmo. Numa dessas alguém tem um momento “eureka!” e acaba por revolucionar (mais uma vez) o segmento.

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